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Após denúncias de candidatos a delegado com salário de R$ 19 mil, GCCO abre investigação

Da Redação - Patrícia Neves

A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) irá apurar questionamentos levantados durante a aplicação das provas objetiva e dissertativa do concurso público para delegado substituto, ocorrido neste domingo (8). A informação quanto a abertura de procedimento foi divulgada no último dia 9.

Em aplicativos celulares e mídias sociais foram realizadas inúmeras denúncias  que versam sobre uma série de irregularidades na aplicação das provas, entre elas, o vazamento de fotos dos gabaritos e a violação dos envelopes, que deveriam estar lacrados.

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De acordo com a Polícia Judiciária Civil, a Comissão do Concurso apreendeu dois envelopes plásticos, que continham provas, e os entregou ao GCCO para envio à Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), visando esclarecer se houve rompimento.

O Cebraspe - unidade responsável pela realização do concurso - informou que os envelopes de prova são confeccionados em material  plástico e, no momento que são lacrados, podem ocorrer leves rugas devido à cola utilizada. O malote de provas, que carrega os envelopes até as salas de aulas, permaneceu com seu lacre de aço intacto até o momento da abertura frente aos candidatos.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, quanto às imagens da folha de resposta e folha com instruções para a prova dissertativa, que circularam nas redes sociais, o GCCO informou que, em tese, não configuram crime, por não haver conteúdo sigiloso, já que não eram as provas. No entanto, o candidato poderá ser desclassificado por usar celulares ou smartphones dentro das salas, desobedecendo a regras do edital.

No total, mais de 13 mil candidatos estavam inscritos no concurso, cujo salário inicial era de R$ 19.316,49 com jornada de trabalho de 40 horas semanais. 
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