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Notícias / Ciência & Saúde

Falso dentista que oferecia próteses pelas redes sociais é indiciado pela Decon

Da Redação - Fabiana Mendes

A Delegacia Especializada do Consumidor (Decon) investiga um homem auxiliar de prótese dentária que realizava procedimentos da profissão de dentista na Capital. A investigação é oriunda de denúncia do Conselho Regional de Odontologia (CRO) feita na Polícia Civil sobre clareamentos e próteses dentárias em geral, realizados pelo protético identificado pelas iniciais Y.T.S.W. Ele foi interrogado na tarde desta quinta-feira (26), na sede da Decon, em Cuiabá, e responderá por exercício ilegal da profissão,  previsto no artigo 282 do Código Penal Brasileiro.

Os serviços eram oferecidos em redes sociais e sites de compra e venda na internet, e os atendimentos feitos no domicílio do cliente. Tanto os procedimentos ofertados quanto os atendimentos em casa são proibidos aos técnicos em próteses dentárias, assim como a realização de procedimentos na boca do paciente, atividade somente permitida ao dentista, formado em odontologia.

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Conforme o delegado, Antônio Carlos de Araújo, em interrogatório, o suspeito confessou que também não tem diploma de protético e que aprendeu a fazer prótese com uma irmã que é dentista em Tangará da Serra.

Ele assumiu saber que não podia exercer a atividade. Porém, estava passando por dificuldades financeiras e começou a receber muitos pedidos de atendimentos, além de ficar feliz em resolver o problema das pessoas que o procuravam. Seu faturamento mensal com os atendimentos girava entre R$ 1,5 a R$ 2 mil.

O CRO também proíbe anúncios e propagandas  dirigidas ao público geral com ofertas de serviços aos técnicos em prótese dentária, técnicos em saúde bucal, auxiliares em próteses dentárias, bem como aos laboratórios de prótese dentária.
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