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Governo amplia diálogo com representantes dos servidores públicos para mostrar momento de transição

Da Redação - Ronaldo Pacheco

A necessidade de se dar as mãos para vencer o período de grave crise financeira pelo qual o Governo de Mato Grosso está passando, até 2018, levou a Casa Civil a ampliar os debates com os representantes dos servidores. O secretário-chefe da Casa Civil, deputado Max Russi (PSB), avalia que as conversas têm sido profícuas e que a maioria compreende o momento de dificuldade no fluxo de caixa, mas que não prejudica os direitos dos servidores.
 
As negociações coordenadas por Max Russi apontam para o convencimento dos líderes, numa estratégia do governador José Pedro Taques (PSDB) para evitar confronto e greve. Evita também o recrudescimento na relação, o que previne medidas drásticas. Ele já recebeu os representantes de sete sindicatos e há outros encontros  marcados para os próximos dias.
 
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Durante os encontros, Max Russi ouviu as demandas dos Sindicatos dos Profissionais da Área Instrumental do Governo de Mato Grosso (Sinpaig/MT), dos Profissionais do Sistema Socioeducativo (Sindpss/MT), dos Profissionais de Desenvolvimento Econômico e Social (Sindes/MT), dos Profissionais da Ciência da Papiloscopia (Sinpp/MT) e Associação dos Servidores da Ager (Asager/MT).
 
O chefe da Casa Civil ainda recebeu por mais de uma oportunidade, representantes dos Sindicatos dos Servidores Penitenciários (Sindspen/MT) e dos Servidores do Detran (Sinetran/MT).
 
Apesar da abertura para o diálogo, Max Russi explicou que não é possível para o Estado conceder aumento real na remuneração dos servidores, neste momento, em decorrência da grave realidade econômica que o país enfrenta. E, por conta disso, há necessidade de o Governo do Estado em economizar ao máximo, para assegurar os serviços à população e investimentos nas áreas essenciais, como saúde e educação.
 
O titular da Casa Civil destacou ainda que o governo Pedro Taques já foi notificado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), por extrapolar o limite prudencial com gastos de pessoal, exigido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), no segundo quadrimestre de 2017.
 
“Mais do que isso, o governador Pedro Taques trabalha para que o Estado se recupere economicamente e isso será feito com a contenção por meio do Regime de Recuperação Fiscal (RRF). Porém, a PEC do Teto de Gastos não prejudica o servidor, pois mantém a Revisão Geral Anual (RGA) das categorias, já assegurada pelo governador", sintetizou Max Russi.
 
 
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