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Botelho determina prioridade à quitação dos salários; hoje paga servidores públicos que ganham até R$ 12 mil

Da Redação - Ronaldo Pacheco

O governador em exercício Eduardo Botelho (PSB) determinou prioridade para conclusão da folha de pagamento de outubro para o funcionalismo estadual antes do prazo previsto (dia 22) e anunciou, nesta terça-feira (14), para os salários dos que recebem até 12 mil. Ele observou que tem acompanhado o fluxo de caixa, em diálogo direto com os secretários Gustavo de Oliveira, de Estado de Fazenda; e Guilherme Müller, de Estado de Planejamento.
 
Eduardo Botelho assegurou que, além do pagamento de salário dos servidores, as prioridades de sua gestão interina, no Palácio Paiaguás, são saúde e segurança. “É prioridade para mim pagar salário de servidor! Além de salário, são prioridades a saúde e a segurança”, afirmou ele, em entrevista à Rádio Capital FM.

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Para honrar o vencimento hoje de quem ganha até R$ 12 mil, alguns fornecedores e prestadores de serviços foram deixados “para depois”, mediante a decisão do governador em exercício.
 
“Não adianta querer fazer tudo e pagar [tudo]. Não dá! Vamos esforçar para quitar toda a folha do funcionalismo público de Mato Grosso o quanto antes... se Deus quiser, superando a previsão de no máximo dia 22. Vamos verificar a arrecadação hoje com o Gustavo e analisar”, observou Botelho, que, antes de ingressar na vida pública, administrava quatro empresas e era professor de Matemática.
 
O governo de Mato Grosso enfrenta grave problema de fluxo de caixa. Na última quinta-feira (10), por determinação do então governador em exercício Carlos Fávaro (PSD), o governo pagou os servidores inativos e, na sexta-feira, liberou para os que recebem até R$ 5 mil. Pelos cálculos da Secretaria de Estado de Gestão (Seges), isso representa mais de 80% do funcionalismo.
 
Antes de seguir viagem para Ásia e Europa, o governador Pedro Taques (PSDB) já tinha feito a previsão no pagamento escalonado dos salários, mas ainda confiava na liberação de recursos da União para evitar o pior. Acompanhado de sua equipe econômica, Taques passou as últimas semanas entre idas e vindas até Brasília, em busca de dinheiro.
 
Ainda são esperados R$ 300 milhões do Fundo das Exportações (FEX) e cerca de R$ 130 milhões da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para os próximos dias.
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