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Projeto 'Escola 300' já contemplou 72 das 96 escolas municipais com falhas na estrutura

Da Redação - Paulo Victor Fanaia Teixeira

Em quase dois meses de execução o programa “Escola 300” já contemplou 72 das 96 unidades educacionais do município que apresentaram falhas estruturais. O relatório foi apresentado nesta quarta-feira (20) pela Secretaria Municipal de Educação, e avaliado pelo prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB).

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A manutenção das estruturas escolares contempla problemas clínicos e pontuais, como jardinagem, limpeza de fossas, dedetização, reparos nas caixas d'água e telhados. Os principais focos neste primeiro momento são as áreas mais fundamentais, como salas de aula, banheiros e cozinhas.

Para tanto, um contrato foi firmado com a Jam Soluções Prediais. A execução da manutenção tem prazo até março de 2018 e valor correspondente a R$ 4.193.952,03.

"Queremos romper com este ciclo intenso onde vemos diretores, coordenadores e professores excessivamente preocupados com aspectos que não condizem com seu trabalho, como a presença de cupins consumindo a estrutura de madeira do teto de suas salas de aula e até mesmo a insegura sustentação dos forros desses ambientes. Essa preocupação não deve fazer parte da rotina dos nossos profissionais, que carregam em si uma das responsabilidades mais latentes, que é justamente a formação do futuro da nossa cidade”, avaliou Emanuel Pinheiro.

Conforme a prefeitura, as intervenções emergenciais e imediatas seguem à risca um cronograma de eficiência, que visa certificar que os atendimentos a todas as demandas pendentes sejam feitos em tempo hábil, reduzindo ao mínimo o período de espera dos estudantes e gestores.

"Neste segundo mês atendemos algumas unidades que estavam em estado deplorável, apresentando riscos genuínos para nossas crianças. Dentre elas, prestamos a devida assistência às EMEB São Sebastião e Senhorinha Ana Alves e à Creche Maria Lígia Borges Garcia, efetuando a troca do forro de madeira das salas de aula, para um modelo mais seguro, que ainda confere uma cor mais neutra, permitindo que a luz reflita no espaço, tornando o ambiente mais arejado e claro. Nosso programa tem redefinido a rede municipal de ensino, com um trabalho de baixíssimo custo e bem executado. Fazer manutenções representa apenas de 1 a 2% da obra e este pequeno valor nos ajuda a manter as escolas constantemente em boas condições", pontuou o secretário municipal de Educação, Rafael Cotrim.

O executivo municipal destaca o alcance dos atendimentos realizados entre 18 de novembro e 17 de dezembro. Neste período, 4.792 m² de terrenos foram roçados e limpos, coibindo a presença de animais peçonhentos próximo às crianças. Além disso, 304 mil litros de resíduos foram retirados das fossas, 2.124 m² de forros de madeira foram substituídos por PVC branco e 2.965 m² de telhados foram reparados.

"A nossa prioridade são as salas de aula. É nesse ambiente que alunos e professores mais convivem, é na sala de aula que a relação ensino-aprendizagem se desenvolve, então como seria possível aluno aprender e professor ensinar em salas escuras, chovendo dentro, paredes mofadas ou mau climatizadas? A eficiência do ensino despenca, aluno não aprende tanto quanto poderia. E esses ambientes insalubres ao ensino são uma realidade na vida de milhares de alunos e professores”, destacou Rafael Cotrim.

Para o representante da Jam Soluções Prediais, Cleidson Santos, os números refletem bem a eficácia do Programa  Escola 300. "Presteza é o nosso compromisso, tanto com os profissionais da educação, bem como com as famílias que são diretamente impactadas por essas ações. Mediante o clamor evidente nessas 96 unidades de ensino, nossa equipe de manutenção já percorreu 11.162 quilômetros para atender as 295 ordens de serviço demandadas neste período. É por isso que estamos trabalhando em ritmo intenso, fazendo com que as solicitações recebam um retorno da nossa empresa em até três horas”.
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