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Taques enfatiza que MT superou dificuldades com trabalho e pagou salários em dia; 12 estados atrasam

Da Redação - Ronaldo Pacheco

As críticas que recebeu por conta de dificuldades financeiras foram democráticas, mas de certa forma injustas, por não levarem em consideração a forte crise econômica que assola o Brasil. A avaliação partiu do governador José Pedro Taques (PSDB) ao enfatizar que manteve o vencimento do funcionalismo em dia, enquanto 12 estados da federação estão atrasados e alguns não pagaram o 13º salário de 2016 nem de 2017.
 
O chefe do Poder Executivo ponderou que governadores e prefeitos se viram obrigados a fazer ‘malabarismos financeiros’ para honrar os compromissos. “E pagar fornecedores e garantir o salário do servidor. Estamos superando desafios e construindo um novo futuro”, pontuou Pedro Taques.
 
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Somente quem administrou com mão-de-ferro e soube reinventar a busca por recursos, segundo Taques, é que saiu de 2017 sem muitos arranhões. “É certo que de 2017 foi um ano muito difícil. Não só para Mato Grosso, mas para o Brasil todo. Muito difícil para os estados e para os governadores. Muito difícil para os prefeitos que administram a sua cidade”, argumentou o governador.
 
Ao assegurar o salário em dia para os quase 100 mil servidores públicos ativos e inativos, ele crê ter mantido o crédito de todos perante o comércio, os bancos e a sociedade em geral. “Para vocês terem uma idéia, Minas [Gerais] possui mais de 800 municípios. Cerca de 700 não pagaram o 13º salário”, comparou Taques, para a reportagem do Olhar Direto.
 
O governador enfatizou que 12 estados estão com atraso salário ou pagando em parcelas. “Vejam que 12 estados da federação com graves problemas de caixa. Temos Rio Grande do Norte, Pernambuco, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro com seríssimos problemas de caixa. Não pagaram o 13º salário de 2016 nem o de 2017”, observou o chefe do Poder Executivo mato-grossense.
 
A articulação da equipe econômica e da bancada de Mato Grosso no Congresso Nacional, para viabilizar o Fundo de Auxílio às Exportações (FEX) foi citada como fundamental para o equilíbrio financeiro, na reta final de 2017. “Graças a Deus e a muito trabalho, nós conseguimos pagar o salário dos servidores, em dia. Pagamos 13º e estamos pagando os fornecedores com dinheiro do FEX”, justificou Taques.
 
A previsão do pagamento de dezembro de 2017 é de ser creditado no dai 8 de janeiro de 2018 para os aposentados e pensionistas, e no dia 10 para os demais.  (Colaborou Érika Oliveira)
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