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Após condenação de Lula, militantes deixam Justiça Federal; Deputado diz que luta continuará

Da Redação - Carlos Gustavo Dorileo

Os militantes do PT que passaram o dia em frente ao prédio da Justiça Federal em Cuiabá saíram do local assim que foi confirmada a condenação unânime e o aumento de pena para 12 anos do ex-presidente Lula. De acordo com os membros do diretório estadual do partido, nenhum outro tipo de manifestação será feito na cidade.

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O deputado estadual Valdir Barranco, um dos poucos políticos que esteve na Justiça Federal pela manhã disse já ter conversado com as lideranças e que o partido seguirá lutando para confirmar a candidatura de Lula as eleições presidenciais de outubro.

"A defesa de Lula irá recorrer desta decisão lhe garantindo amplo direito de defesa e provando sua inocência. Vamos lutar pela democracia em todas as instâncias, na Justiça e principalmente nas ruas, como bem disse a presidenta do PT, senadora Gleisi Hoffmann, afirmou o parlamentar.

“O PT vai confirmar a candidatura de Lula na convenção partidária e registrá-la em 15 de agosto seguindo rigorosamente a Legislação eleitoral. Vamos garantir o direito do maior líder popular deste país de concorrer à presidência vencendo as eleições nas urnas”, destacou.

Os membros do Movimento Brasil Livre de Mato Grosso (MBL), único grupo que manifestou publicamente nesta terça-feira (23) apoio a condenação do ex-presidente também não irá fazer nenhum tipo de manifesto em relação a confirmação dos três votos dos desembargadores da 8ª Turma do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região).

“Promovemos um buzinaço em alguns pontos da cidade na tarde de ontem e não pretendemos fazer nenhum tipo de manifestação por hora”, disse o coordenador Ullysses Moraes.

Em todo o Brasil manifestantes prós e contra o ex-presidente Lula saíram as ruas para manifestar apoio a sua condenação e absolvição no caso do triplex do Guarujá (SP), que foi julgado na segunda instância nesta tarde.

Por unanimidade, os três desembargadores condenaram Lula a 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

Com a decisão, o petista, líder em todas as pesquisas de intenção de voto, cai na Lei da Ficha Limpa e pode ser impedido de disputar a eleição presidencial, marcada para 7 de outubro
 
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