Imprimir

Notícias / Cidades

Conselho Regional orienta médicos a continuar atendimento no Hospital Jardim Cuiabá

Da Redação - Fabiana Mendes

O Conselho Regional de Medicina (CRO-MT) pediu nesta quinta-feira (19) que os médicos que atuam no Hospital Jardim Cuiabá continuem atendendo e cumpram as escalas de plantão previamente elaboradas, sem qualquer descontinuidade assistencial, independentemente da troca de gerenciamento, que deve acontecer amanhã (20). Por meio de nota, o conselho também diz estar acompanhando o caso.

Leia mais: 
Fechamento do Hospital Jardim Cuiabá pode agravar ainda mais a Saúde em Cuiabá

Segundo o conselho, eventuais rescisões contratuais devem ser notificadas com antecedência à direção do hospital, e a saúde do ser humano deve ser alvo de toda atenção e precis se manter acima de qualquer disputa judicial.
 
Conforme a nota, a orientação é para que todos os profissionais da unidade prossigam  com a prestação de serviços médicos, mantendo também a assistência aos pacientes internados e cumprindo escalas de plantão previamente elaboradas, sem qualquer descontinuidade assistencial, independentemente da troca de gerenciamento da unidade marcada para ocorrer nesta sexta-feira (20).
 
Além disso, o CRM ressaltou que está acompanhando o processo de transição da diretoria, e pediu cautela a todas ás partes envolvidas neste processo, para que se evite prejuízos aos pacientes do Hospital.

Crise na saúde 

A decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), que determinou a rescisão antecipada do contrato de arrendamento do Hospital Jardim Cuiabá, localizado em bairro de mesmo nome, na capital mato-grossense, pode trazer ainda mais impactos à já grave situação da Saúde, em Cuiabá. Se a unidade realmente precisar fechar as portas, mesmo que temporariamente, outras unidades deverão absorver estes pacientes.
 
A situação liga alerta na Saúde de Cuiabá e também de Várzea Grande. Isso porque os outros hospitais precisarão absorver os pacientes que não tiverem mais o Hospital Jardim Cuiabá como opção. O fato pode gerar superlotações, filas e ainda mais demora no atendimento. A situação pode ser igual na rede privada e pública.
Imprimir