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Advogado diz que faltou bom senso ao juiz não dando dois HC's

Da Redação - Jardel Arruda

Pedro Verão, advogado responsável pela defesa dos servidores públicos da Prefeitura de Várzea Grande, Jaqueline Favetti e Milton Pereira do Nascimento, afirmou que faltou bom senso ao juiz Cândido Ribeiro em não estender os habeas corpus a todos os presos na Operação Pacenas. “Estavam todos na mesma condição processual, infelizmente ficamos presos a burocracia”, lamentou o jurista.

O advogado declarou que os funcionários, membros da comissão de licitação de Várzea Grande, ainda estão presos devido à estratégia adotada pela defesa. “Enquanto todos entravam com o pedido de hábeas corpus em Cuiabá, nós fizemos o pedido de extensão, já prevendo que a primeira liminar seria negada. Contudo o juiz,ainda bem, voltou atrás e deferiu as liminares. Por isso perdemos um dia, que acabou virando dois já”, explicou.

Verão mostra-se confiante e acredita que Jaqueline e Milton ganhem liberdade ainda hoje (19). contudo esta foi a mesma previsão feita por ele na tarde de ontem. Questionado sobre a possibilidade de ser oferecida uma denuncia contra os servidores ele responde, como todos os outros advogados, que não há provas contra os clientes. “O que existe agora é uma investigação, não um processo. E não vejo porque eles serem denunciados se não existe uma única conversa interceptada com os nomes deles” afirmou.

Além disso, o advogado considera que todas as onze prisões efetivadas na operação, por uma suposta fraude nas licitações das obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) em Cuiabá e Várzea Grande, desencadeada na segunda-feira (10) foram um exagero. “Foi uma decisão monocrática”, finalizou.
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