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Sobrevivente de ataque de serial killer que levou quatro tiros será ouvido pela Polícia Civil

Da Redação - Fabiana Mendes

Uma das vítimas do serial killer Jose Elgy Alves Silva, 31 anos, que confessou ter cometido cinco homicídios (quatro consumados e um tentado), levou quatro tiros durante uma discussão em um bar em Campo Novo do Parecis (396 quilômetros de Cuiabá). Ele já recebeu alta hospitalar e deverá ser ouvido ainda esta semana pelo delegado Adil Pinheiro, que conduz as investigações.

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Ao Olhar Direto, o delegado contou que a oitiva com a vítima, que não teve nome e idades divulgados, deveria acontecer nesta segunda-feira (14), porém devido a uma recomendação médica, ela teve que ser adiada. A vítima deverá ser ouvida nesta sexta-feira (18), em sua residência.
 
De acordo com a Polícia Judiciaria Civil, apenas uma das vítimas foi identificada.  Ele foi encontrado na zona rural de Campo Novo do Parecis (396 km de Cuiabá) quinta-feira (10) e foi identificado pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), como sendo de José Cícero Barbosa da Silva, de 38 anos. Os outros três restos mortais de  vítimas foram enviados para identificação necropsia no setor de Antropologia Forense do Instituto Médico Legal (IML) de Cuiabá. Após os resultados, o delegado aguarda finalizar o inquérito em até 10 dias.
 
Durante depoimento na quarta-feira (9), o serial killer se mostrou frio e sem arrependimento. Em meio a sorrisos, ele deu detalhes das mortes das vítimas, se intitulou como justiceiro e afirmou que estava fazendo um favor para a sociedade. Além disto, ele – que é dono de três empreendimentos na cidade – declarou uma renda mensal de R$ 22 mil.
 
Ainda conforme o delegado, o serial killer se intitula como um justiceiro, alguém que estava tentando manter a ordem na região: “Ele relatou que as pessoas mortas são da região onde ele vive, possivelmente usuários de drogas ou que estão envolvidas com pequenos furtos e roubos. Ele acreditava estar fazendo um favor para todos”.

O homem disse ser ex-militar do Exército e que trabalhou no Batalhão de Engenharia no Rio Grande do Norte. Além disto, afirma ter representado o país em missões de paz. Jose demonstra ter bastante conhecimento em armas e experiência em usá-las. Todas as vítimas foram executadas com tiros na região da cabeça
 
Jose é dono de pelo menos três empreendimentos em Campo Novo do Parecis, sendo duas borracharias e uma boate, na qual é sócio da ex-companheira. Durante o depoimento, ele afirmou ter uma renda mensal de R$ 22 mil.
 
 
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