Imprimir

Notícias / Política MT

Para Sachetti, entrada de Procurador Mauro na disputa deve ajudar candidatos do interior

Da Redação - Carlos Gustavo Dorileo

Lançado candidato ao Senado na chapa de Wellington Fagundes (PR), o deputado federal Adilton Sachetti (PRB) avaliou que a entrada do Procurador Mauro (Psol) no cenário pode beneficiar sua candidatura e a de outros candidatos do interior, pelo grande número de votos que ele provavelmente terá na baixada cuiabana, seu reduto eleitoral.

Leia também
Fagundes se apresenta como legítima oposição a Taques e critica governo "absolutista"


“Se ele está vindo para esta disputa, ele é bem-vindo. Eu acredito que ele tem a capacidade dele e tem o meu respeito como candidato. Mas é a sociedade que vai avaliar. Eu não sou da baixada cuiabana, então ele vindo, com certeza irá dividir mais o voto aqui na região. Na teoria, nos ajuda porque eu sou do interior, mas isso é tudo teoria. Temos que conversar com o povo, porque é o povo que vai decidir. Eu vou trabalhar muito para que eu seja o escolhido. Vou andar, conversar, apresentar propostas, mas é o povo que decide”, disse o parlamentar ao Olhar direto.

No último fim de semana, as convenções partidárias no estado apresentaram onze candidatos para o Senado. São eles: Nilson Leitão (PSDB), Selma Arruda (PSL), Jayme Campos (DEM), Carlos Fávaro (PSD), Adilton Sachetti (PRB), Maria Lúcia (PCdoB), Sebastião Carlos (Rede), Aladir Leite (PPL), Valdir Caldas (Novo), Procurador Mauro (Psol) e Gilberto Filho (Psol).

As últimas pesquisas realizadas apontam que o Democrata Jayme Campos e a juíza aposentada Selma Arruda são os nomes com mais percentual de intenções de votos na baixada cuiabana. Com a chegada do candidato do Psol, que é cuiabano e conseguiu muitos votos principalmente na capital nas últimas eleições que disputou, o quadro tende a mudar.

A candidatura do Procurador Mauro, que estava sendo inclusive cotado para ser candidato ao Governo, foi oficializada pelo Psol neste domingo (5) durante a convenção do partido. Em seu discurso, ele criticou sem citar nomes, os candidatos do interior, principalmente aqueles que defendem somente o setor do agronegócio.

“A gente vem acompanhando os próprios parlamentares quando estão no mandato, até mesmo para usar uma expressão bem coloquial, eles enchem a boca para falar que são deputados do agronegócio, são senadores do agronegócio... Nós acreditamos que esse não é o caminho, o parlamentar tem que ser um representante do povo, ele não pode apenas e tão somente representar o agronegócio. Enquanto ele está ai representando agronegócio, nós temos um pronto-socorro que não funciona, temos as obras que ficaram inacabadas porque as pessoa estavam mais preocupadas em cuidar do interesse do agronegócio, porque muitos são integrantes do agronegócio”, analisou.

Nestas eleições, que acontecem no mês de outubro, apenas dois dos onze candidatos  ao Senado vão ser eleitos.  
Imprimir