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Notícias / Picante

Sem fraude

Da Redação

Uma eleitora ouvida pelo Olhar Direto, que vota no CMEI do Jardim Imperial, afirmou que houve erros da urna eletrônica de sua sessão eleitoral. De acordo com seu relato, ela conseguiu votar para deputado estadual, federal, governador e os dois senadores, mas assim que digitou o número do candidato à presidente, a urna indicou voto nulo. A mulher tentou repetir o processo, e antes de apertar na tecla “confirma”, seu voto foi registrado como nulo. Nas redes sociais, outros eleitores alegam fraude nas urnas a partir de “voto nulo”. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) emitiu uma nota esclarecendo os boatos relacionados às urnas.

Leia a íntegra da nota:

O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso esclarece que é falsa a mensagem que circula na internet, de que os votos a determinado candidato a presidente não estão sendo processados. Vários fatores podem levar a essa falsa conclusão.

Um deles é a ânsia do eleitor em votar primeiro para presidente. Ocorre que a urna possui uma ordem de votação, que precisa ser respeitada. O eleitor deve votar primeiro para deputado federal, depois estadual, senador 1, senador 2, governador e, por fim, presidente da república.

Se o eleitor apertar os dois dígitos do candidato a presidente da República em primeiro lugar, e se nesse estado aquela legenda não lançou candidatos a deputado federal, aparecerá a expressão “voto nulo”. Daí o fato de o eleitor pensar que a urna eletrônica anulará seu voto para presidente. Contudo, nos estados onde aquele partido lançou candidatos a deputado federal, ainda assim não aparecerá a foto do candidato a presidente, porque em verdade o eleitor estará votando na legenda para os candidatos de deputado federal daquela agremiação partidária.

Além disso, é necessário esclarecer que, para senador, é necessário votar em dois candidatos diferentes, já que são duas vagas. Se o eleitor tentar votar no mesmo candidato duas vezes, o segundo voto será anulado.

O TRE de Mato Grosso esclarece ainda que são falsos os vídeos que circulam na internet, no qual uma urna supostamente completa, por sua conta, o voto para presidente. Trata-se de falsificação grosseira. Esses vídeos sequer mostram o teclado da urna.

 
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