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Governo garante salários nesta quarta e descarta pagamentos no dia 30 até o fim da gestão

Da Redação - Érika Oliveira

O secretário-chefe da Casa Civil, Ciro Rodolpho, informou nesta terça-feira (09) que não há previsão de o Governo Pedro Taques voltar a pagar o salário dos servidores no dia 30 do mês trabalhado, como era praticado até 2016. No final do ano passado, o governador Pedro Taques (PSDB) chegou a anunciar que em 2018 os salários seriam pagos até o último dia do mês trabalhado, mas até o presente momento os pagamentos vêm sendo realizados conforme o fluxo de caixa, o que incorre, por vezes, em risco de atrasos. O salário deste mês, no entanto, está 100% garantido, segundo Ciro Rodolpho.

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“Amanhã [dia 10] está garantido, da forma como vinha acontecendo, sem nenhuma novidade, da forma como regularmente já estava acontecendo o pagamento de todos os servidores da ativa, porque os inativos já receberam na semana passada”, disse o secretário, em coletiva concedida no Palácio Paiaguás.

O Poder Executivo de Mato Grosso possui quase 100 mil servidores, sendo cerca de 30 mil aposentados e pensionistas. A folha salarial bruta, com encargos e obrigações sociais, supera R$ 600 milhões.

A expectativa do Governo para este início de ano era que com a entrada dos R$ 496 milhões dos recursos do Fundo das Exportações (FEX) nas contas do Estado, o Executivo passasse ileso aos meses de janeiro e fevereiro, época em que a arrecadação do Estado tende a ser ainda mais baixa. No entanto, mesmo com o incremento do FEX e de outras verbas como da bancada federal, utilizada para pagar a Saúde, o Governo precisou escalonar os salários.

Desde então, mês a mês, os servidores convivem com o receio de novos atrasos. No mês passado, no dia 11 de setembro parte dos servidores ainda não haviam sido pagos, mas o governador Pedro Taques alegou falha técnica e culpou o processamento bancário pelo atraso.

Questionado nesta terça-feira se o Governo tinha alguma perspectiva de voltar a pagar os salários no dia 30 antes do fim da gestão, Ciro Rodolpho foi enfátivo: “não. Não tem previsão disso. A gente ta seguindo a legislação”, pontuou, destacando que o pagamento no dia 10 do mês subseqüente está assegurado pela lei.
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