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“Recuperação física e psicológica”, explica chefe da Casa Civil sobre silêncio de Pedro Taques

Da Redação - Érika Oliveira

A sequência de episódios que envolvem o nome do governador Pedro Taques (PSDB), leia-se derrota nas eleições e delação premiada do empresário Alan Malouf, provocaram, lançando mão da figura de linguagem, um silêncio ensurdecedor por parte do chefe do Executivo. Na ausência do tucano, coube ao chefe da Casa Civil, Ciro Rodolpho, justificar o “sumiço”.

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“Na primeira semana - não só os derrotados nas urnas, mas também vencedores - é normal que todos passem por um processo de recuperação física e psicológica. Isso é normal. Foi uma semana de realmente fazer uma de recuperação. Não tem sido fácil, a função de líder do Poder Executivo de um estado é missão para poucos. Mas estamos trabalhando normalmente, toda a equipe engajada, com seus objetivos e desafios de final de ano. Então ta tudo normal”, disse Ciro.

Desde o dia 07 de outubro, Taques cumpriu somente três agendas oficiais. A primeira, dois dias após perder as eleições, quando fez um breve pronunciamento parabenizando Mauro Mendes (DEM) pela vitória. Naquela ocasião, o atual governador saiu sem falar com a imprensa.

A segunda vez em que Pedro Taques abriu as portas do Paiaguás foi para conversar com o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM), a respeito de modificações na Lei Orçamentária Anual (LOA). Mais uma vez, o tucano optou por não conceder entrevistas.

Nesta quinta-feira (25), o tucano recebeu Mauro Mendes em seu gabinete, a portas fechadas. Ao fim da conversa, Taques acompanhou o futuro governador até a saída, mas sequer cumprimentou a imprensa presente. Ciro, mais uma vez, foi porta-voz do Governo na ocasião.

Conforme o chefe da Casa Civil, as aparições deverão ser cada vez menos frequentes. “Na semana passada e essa semana estamos trabalhando normalmente. Mas, talvez, falarmos... Vocês não vão nos ver com tanta frequência falando, mas trabalhando. Inclusive temos missões paralelas. Nós temos que terminar a nossa gestão de quatro anos e passar o bastão de maneira mais austera possível”, pontuou.
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