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MT fez sua escolha e terá de compreender cortes, diz chefe da Casa Civil sobre futuro governo

Da Redação - Érika Oliveira

Designado pelo governador Pedro Taques (PSDB) para coordenar o período de transição entre este e o próximo governo que irá administrar o Paiaguás, o secretário-chefe da Casa Civil, Ciro Rodolpho Gonçalves, se mostrou ressabiado quanto à proposta de Mauro Mendes (DEM) de reduzir o número de secretarias e cargos. Profundo conhecedor do caixa do Executivo, Ciro prenunciou que o democrata encontrará dificuldades para promover os arranjos que deseja, mas ponderou que a população terá de entender os eventuais cortes.

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“Eu conheço, estou à frente da Casa Civil, é um perfil atípico para essa Secretaria e foi uma opção do governador Pedro Taques nomear um servidor efetivo. Sei realmente da dificuldade que será a definição não só de reforma das secretarias, porque passa por definições financeiras, passa por definições políticas. Mas Mato Grosso fez a sua escolha, então os segmentos vão ter que compreender eventuais fusões, eventuais reengenharias”, disse Ciro, após a primeira e única reunião realizada até o momento entre Taques e Mauro Mendes, na semana passada.

A reunião aconteceu no gabinete de Taques no Palácio Paiaguás. Ao sair do encontro, Mendes disse que houve uma discussão de eventuais ajustes que podem ser feitos na LOA. O democrata também informou que fez um pedido para que Taques mantenha o Fethab 2, alegando que o Estado terá consequências gravíssimas caso não tenha a ajuda desta receita. Segundo Mendes, o pedido será analisado.

Em entrevista exclusiva ao Olhar Direto, dias antes, Mendes havia reafirmado o compromisso de diminuir o tamanho da máquina pública. A promessa é de que em um mês já exista um levantamento preliminar do número de cargos e Secretarias a serem cortados em sua gestão.

“Eu desejo sorte ao futuro governador e aos estudiosos das contas públicas. Nós nos dedicamos nesses quatro anos, nos doamos ao máximo e não vamos deixar um pingo de energia para trás, vamos descarregar todas elas nessa missão”, pontuou Ciro Rodolpho.
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