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Selma nega pretensão de presidir PSL, mas diz que assumiria comando em respeito a estatuto

Da Redação - Carlos Gustavo Dorileo

Eleita senadora mais votada em Mato Grosso no último dia 7 de outubro, a juíza aposentada Selma Arruda pode presidir o PSL no Estado a partir do ano que vem. A informação foi confirmada pela própria ex-magistrada, que garantiu não ter a pretensão de assumir o cargo, porém não teria problemas em ocupá-lo para cumprir o estatuto da sigla.

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“O estatuto do PSL diz que a presidência regional ficará com quem tem o cargo mais alto no Estado, e como eu fui eleita senadora posso me tornar presidente assim que eu tomar posse no ano que vem. Não é uma coisa que eu pretendia, mas caso aconteça não será um problema. Temos também o Nelson Barbudo, eleito como o deputado federal mais votado. Ele também pode assumir este cargo sem problemas”, explicou a juíza aposentada ao Olhar Direto.

A senadora eleita também afirmou que não teria problemas em presidir o partido em Mato Grosso morando em Brasília e lembrou que seu correligionário atualmente desempenha a função sendo deputado federal. “O [Victório] Galli é presidente e deputado [federal] sem nenhum problema”, argumentou.

O PSL, que até 2017 era "nanico" em Mato Grosso, teve um grande crescimento com a chegada de Jair Bolsonaro para a disputa da Presidência da República.

O pequeno partido que era presidido pelo vereador de Cuiabá Wilson Kero Kero, passou a ser liderado pelo deputado federal Victório Galli, que trabalhou em aliança com o PSDB, do governador Pedro Taques, que acabou não reeleito.

Após desentendimento entre os candidatos majoritários, Selma Arruda rompeu com o grupo e foi eleita a senadora mais votada por Mato Grosso. Galli, que preferiu ficar ao lado do grupo de Taques, não foi reeleito e não estará em nenhum cargo eletivo a partir do ano que vem.
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