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Mauro diz que dados da transição são preocupantes e pede ajuda ao Legislativo

Da Redação - Érika Oliveira

O governador eleito Mauro Mendes (DEM) jantou com deputados da atual gestão e alguns novatos na noite da última terça-feira (06) e revelou que os dados até então obtidos junto ao Governo do Estado, por sua equipe de transição, são preocupantes. O democrata tem falado pouco sobre o assunto com a imprensa, mas pediu ajuda aos parlamentares para o reequilíbrio das finanças públicas, especialmente nos primeiros anos de gestão.

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“Falamos da situação difícil do Estado. O governador falou que os dados da transição são muito preocupantes e ele está convocando a Assembleia para ajudá-lo nesse processo de início de Governo. Eu tenho certeza que essas dificuldades vão continuar, especialmente nos dois primeiros anos, até ele ter a máquina na mão. Mas o Mauro é um empresário experiente, que lidou muito bem com as dificuldades da Prefeitura de Cuiabá, sabe que todas as medidas duras vão ter que ser tomadas no começo do Governo. Mas mesmo assim ele vai ter grandes dificuldades relacionadas às finanças do Estado em sua gestão”, disse o deputado Guilherme Maluf, que esteve no jantar.

No mesmo dia, Mauro havia se reunido com toda a equipe de transição no Palácio Paiaguás, durante a tarde. Ao deixar a reunião, afirmou que ainda aguardava dados mais detalhados de algumas contas para se posicionar publicamente sobre as primeiras ações que deverá tomar a partir de janeiro, mas frisou novamente a necessidade de cortar despesas do Estado.

Num tom mais crítico desde que foi eleito governador, Mauro Mendes repetiu diversas vezes, em conversa com jornalistas, que o Estado está absolutamente quebrado e pediu a compreensão de todos, principalmente servidores e agronegócio, para que as contas retomem o equilíbrio.

A expectativa é de que até este final de semana a equipe de transição do futuro Governo tenha um levantamento preliminar de quantos cargos e Secretarias serão cortados dentro da reforma administrativa que está prevista. Conforme Otaviano Pivetta (PDT), vice-governador, o número de demissões de comissionados pode chegar a 50%.
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