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Sindicato dos Delegados realiza Assembleia para discutir medidas após escalonamento salarial

Da Redação - Érika Oliveira

O Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de Mato Grosso (SINDEPO/MT) irá realizar uma Assembleia Geral na tarde da próxima sexta-feira (11) para discutir quais medidas serão adotadas com relação ao escalonamento salarial anunciado na semana passada. Conforme adiantou o Fórum Sindical, que representa todo o funcionalismo, uma greve geral não é descartada.

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Ao Olhar Direto, o presidente do Sindepo-MT, delegado da Polícia Judiciária Civil Wagner Bassi, afirmou que a Assembleia em si não foi convocada para discutir uma greve, neste primeiro momento, mas para situar os delegados do que foi definido pelo Governo quanto aos seus salários e para ouvir a classe.

Na última sexta-feira (04) Mauro Mendes anunciou que o salário dos servidores do Estado referente ao mês de dezembro do ano passado será escalonado até o dia 30 deste mês. Em nota, o democrata anunciou ainda o parcelamento do 13º salário remanescente de 2018, que só deverá ser quitado em abril. Outra novidade anunciada pelo governador trata do décimo terceiro salário de 2019, que será pago a todos os servidores, ativos e inativos, somente no mês de dezembro do corrente ano.

Veja AQUI o calendário completo do escalonamento.

Caixa zerado

Mauro Mendes recebeu o Governo no dia 01 de janeiro sem dinheiro em caixa para o pagamento da folha salarial referente a dezembro, quando Pedro Taques (PSDB) ainda era governador. Isto porque, há dois anos, a arrecadação do recurso utilizado para pagar os servidores vem sendo feito nos primeiros dez dias do mês subseqüente ao trabalhado.

A folha salarial de novembro, paga no mês passado, precisou ser escalonada. A expectativa de que o mesmo ocorresse este mês era grande, por conta da redução na arrecadação do Estado, comum nos primeiros meses do ano.

Além disso, o Governo ainda aguarda a vinda dos R$ 400 milhões referentes ao Auxílio Financeiro para Fomento das Exportações (FEX), que até a presente data não foi pago pelo Governo Federal.

O 13º salário de 2018 dos aniversariantes de novembro e dezembro e dos servidores comissionados também ficou pendente. Conforme o ex-titular da Casa Civil, Ciro Rodolpho Gonçalves, os cerca de R$ 120 milhões a serem pagos foram contabilizados como dívidas no fechamento do balaço do governo, para serem quitadas por Mauro Mendes.
 
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