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Mauro propõe redução de quase R$ 80 milhões no repasse aos Poderes; AL tem maior corte

Da Redação - Carlos Gustavo Dorileo / Da Reportagem Local - Érika Oliveira

Com a missão de enxugar gastos em todos os setores, visando equilibrar as contas do Estado, o governador Mauro Mendes (DEM) propôs uma redução de aproximadamente R$ 80 milhões no repasse de duodécimo aos Poderes. Nesta manhã, o chefe do Executivo esteve na Assembleia Legislativa para entregar projetos batizados de ‘Pacto por Mato Grosso’ aos deputados estaduais.

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O novo Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2019, apresentado pela equipe econômica de Mendes, prevê uma redução de 7% para a Assembleia Legislativa, 5% para o Tribunal de Contas do Estado (TCE), 0,5% para o Poder Judiciário, 0,4% para o Ministério Público Estadual e 2,8% para a Defensoria Pública.

A nova proposta aponta a economia de R$ 79.942.165,66, caso o projeto seja aprovado pelos parlamentares, que devem discutir sobre o assunto junto com todos os Poderes nos próximos dias.

Caso a medida seja aprovada, a Assembleia Legislativa terá uma queda de mais de R$ 33 milhões de duodécimo em relação a 2018. O TCE terá a redução de aproximadamente R$ 17 milhões.

O Poder Judiciário pode ter seu duodécimo reduzido em R$ 8,8 milhões, o Ministério Público em R$ 1,8 milhão e a Defensoria Pública R$ 3,8 milhões em relação ao ano passado. 

O governador Mauro Mendes, desde a transição tem apontado um caos financeiro nas contas do Estado e repetido diariamente que todos os setores vão precisar fazer sacrifícios para trazer novamente o equilíbrio.

Em sua primeira semana no comando do Governo, o democrata anunciou o escalonamento do salários dos servidores públicos referente ao mês de dezembro, alegando que não há dinheiro em caixa. O pagamento de 13° de parte dos funcionários que está em atraso também será parcelado.

Em entrevista nesta quarta-feira (9), o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM) disse aprovar a medida e pediu paciência a todos, principalmente aos servidores públicos, explicando que o sacrifício será necessário para que no futuro a situação não fique pior. 
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