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Alunos do Maxi participam de simulação da ONU em Yale, nos EUA

Da Redação - Thaís Fávaro

Um grupo de estudantes do Colégio Maxi embarcam nesta segunda-feira (14) para uma experiencia que promete marcar suas vidas. Eles passarão 10 dias nos Estados Unidos, onde participam, na Universidade de Yale, de simulação de reunião da Organização das Nações Unidas (ONU) e visitam locais como a sede da entidade, o Capitólio (sede do congresso norte-americano), museus e memoriais como o dedicado ao presidente Abraham Lincoln. Em seguida, os alunos vão para Nova York, onde aproveitarão para conhecer a sede das Nações Unidas.

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O Maxi foi uma das escolas brasileiras convidadas a participar da 45ª Yale MUN (Model United Nations), que reproduz em detalhes uma sessão da ONU. O evento, que reunirá 1.800 estudantes de 40 países oriundos de vários continentes, coloca os jovens no papel de representantes das nações integrantes da entidade. Do colégio cuiabano vão 13 representantes, entre estudantes do High School e do ensino regular, que vêm há meses se preparando para o evento, com o auxílio dos professores.

"Estes alunos vão representar nossa escola nos Estados Unidos, em uma das maiores universidades do mundo e interagir sobre cultura, economia, atuação do país que irão representar na reunião da ONU. Também vão enfrentar o desafio de assumir posicionamento público, com cuidado de se adequar à linguagem, regras e situação em que os países estão atualmente. Além de tudo, estarão falando o tempo todo em inglês", explicou a coordenadora do High School do Colégio Maxi, Daniele Hounsell Breier, que se juntará à diretora de Orientação Educacional, Jaqueline de Vecchi Seviero, nessa viagem.

Para Jaqueline "É um orgulho participar desse tipo de evento envolvendo pessoas do mundo inteiro, possibilita a ampliação da aprendizagem para além dos muros da escola, focando nas questões mundiais. Nosso desejo é que os princípios éticos discutidos durante o evento estejam presentes no comportamento de cada um, só assim teremos uma sociedade mais humana e igualitária".

Além da habilidade em inglês, os alunos convidados para a viagem devem estar comprometidos com o currículo escolar, em função da necessidade de estudo prévio sobre protocolos da ONU e país na qual vão representar. Três temáticas também foram selecionadas: Banco do Brics, União Africana e Liga Árabe.

"Vai ser um divisor de águas na vida de cada um dos estudantes. O maior ensinamento que vem é a possibilidade de mudar o mundo por meio de diálogos e respeito. O foco dessa viagem é debater assuntos de interesse mundial, propor soluções para problemas globais. O objetivo do Colégio Maxi, que é preparar cidadãos do futuro, está sendo cumprido nesse projeto", comentou Daniele.

"Passamos para eles as ideias gerais, estabelecendo cronogramas e procedimentos, regras e documentos oficiais existentes na ONU. O objetivo é dar suporte técnico para que eles entendam os protocolos da entidade", comentou o professor de Geografia e Atualidades, Roger Bartlo, que está auxiliando os alunos na preparação para o evento. Durante o trabalho o professor também abordou questões geopolíticas e posicionamentos referentes ao país representado.

Agenda lotada

Os alunos terão uma agenda bastante extensa durante os 10 dias de viagem aos EUA, explica a coordenadora do High School. Eles saem de Cuiabá no dia 14 de janeiro, às 18h40, e vão para São Paulo, onde embarcam para Nova York. No dia 15, rumam para Washington (DC), a fim de cumprir um cronograma de visitas que se estende até o dia 17 de janeiro, com idas ao Capitólio, ao Memorial Lincoln, ao Vietnam Veterans Memorial e ao United States Holocaust Memorial Museum, entre outros.

"São visitas que vão fazê-los cada vez mais entenderem o contexto em que estão sendo colocados. Depois, seguem para New Haven, onde será realizada a simulação da ONU, na Universidade de Yale. "Então, de 17 a 20 de janeiro serão dias muito intensos. Começa às 8h e dura o dia inteiro", frisa Daniele. Os trabalhos continuam até mesmo durante as paradas. "Mesmo quando eles param para o almoço, para um café, não deixam de estar vivenciando os comitês. O professor Roger explicou que nesses momentos são feitos os lobbies, um trabalho de bastidores, de tentativa de convencimento", lembra Daniele.

"Tivemos a felicidade de ter quatro alunos premiados no Global Exchange Program. Por meio deste programa, os delegados terão a oportunidade de trabalhar com alguns dos mais ilustres membros do corpo docente de Yale. Os delegados selecionados para o programa também serão convidados para um almoço privado com o corpo docente do programa após a sessão", acrescenta.
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