Notícias / Cidades
Mandante e agenciador são presos por tentativa de homicídio
Da Redação - Isabela Mercuri
Dois homens foram presos na última sexta-feira (11), um por mandar e outro por agenciar uma tentativa de homicídio na cidade de Sorriso (398km de Cuiabá). O crime aconteceu no dia 2 de agosto de 2018, e não foi consumado – as balas atingiram o carro da vítima.
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Segundo a assessoria da Polícia Judiciária Civil (PJC), foram presos o agenciador Marcos de Paula, e o mandante Adair Cesar Martini, conhecido como Professor. Este último estava na cidade de Itá, em Santa Catarina. Também foi cumprido mandado de busca na casa de Marcos.
Entenda o caso
A tentativa de homicídio aconteceu no último dia 2 de agosto, em frente a uma chácara nas proximidades de Sorriso. Adair, o ‘Professor’, era amigo da vítima e tinha uma procuração em seu nome, sobre a chácara da vítima.
Nas investigações, a Polícia Civil teve acesso a arquivos de áudio e vídeo. Num deles havia filmagens onde um homem, suposto agenciador, conversando com Adair César Martini, “Professor”, sobre a tentativa de homicídio contra a vítima que tinha sido frustrada.
Nas filmagens, o homem afirmava que havia contratado atiradores para tirar a vida da vítima, sob ordens do “Professor”. Em outro arquivo, apenas de áudio, a pessoa de Professor, claramente, ordena que o agenciador terminasse o “serviço” contratado, e assim aproveitar a situação para coagir outra vítima, gerente de um armazém no município de Sorriso.
No dia do crime, a vítima saáa da chácara na companhia de um amigo, que conduzia um veículo Ford Fiesta. Neste momento, foi abordado por dois homens armados que passaram a disparar contra o veículo. Eles conseguiram acelerar o veículo, despistando os atiradores. Os disparos atingiram apenas o veículo e a vítima saiu ilesa.
Depois disso, a vítima procurou a unidade policial de Sorriso para noticiar os fatos, e o veículo foi submetido a exame pericial. Nas investigações foram ouvidas diversas testemunhas, inclusive a pessoa que dirigia o veículo, conhecida por “Padre”. A testemunha/vítima relatou que a chácara se encontrava na ocasião em litígio, e que estava prestes a fazer um acordo para resolver o embaraço. Ele ainda disse possuía problemas com um homem chamado de Adair César Martini, conhecido como “Professor”.
Através dos arquivos de áudio e vídeo, a DHPP continuou as investigações e identificou o agenciador como sendo Marcos de Paula, conhecido como “cobrador”, na cidade de Sorriso. Ele possui registros criminais por porte de arma de fogo e comércio ilegal de arma de fogo (tráfico de armas).
A DHPP ainda esclareceu que o tal “Professor” encomendou a morte da vítima para Marcos de Paula, e este teria subcontratado os atiradores. Com a eliminação da vítima, o ‘Professor’ lucraria com o imóvel.
Em razão da amizade e confiança entre ambos, o contrato da propriedade estava registrado em nome de Adair “Professor”. Logo, com a morte da vítima a procuração se extinguiria, e “Professor” estaria livre para negociar com a outra parte sem a interferência do amigo.
Ambos os envolvidos foram apresentados a autoridade judicial paras as providências de praxe. A DHPP de Sorriso continua as investigações para identificar os demais envolvidos na empreitada criminosa.
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Segundo a assessoria da Polícia Judiciária Civil (PJC), foram presos o agenciador Marcos de Paula, e o mandante Adair Cesar Martini, conhecido como Professor. Este último estava na cidade de Itá, em Santa Catarina. Também foi cumprido mandado de busca na casa de Marcos.
Entenda o caso
A tentativa de homicídio aconteceu no último dia 2 de agosto, em frente a uma chácara nas proximidades de Sorriso. Adair, o ‘Professor’, era amigo da vítima e tinha uma procuração em seu nome, sobre a chácara da vítima.
Nas investigações, a Polícia Civil teve acesso a arquivos de áudio e vídeo. Num deles havia filmagens onde um homem, suposto agenciador, conversando com Adair César Martini, “Professor”, sobre a tentativa de homicídio contra a vítima que tinha sido frustrada.
Nas filmagens, o homem afirmava que havia contratado atiradores para tirar a vida da vítima, sob ordens do “Professor”. Em outro arquivo, apenas de áudio, a pessoa de Professor, claramente, ordena que o agenciador terminasse o “serviço” contratado, e assim aproveitar a situação para coagir outra vítima, gerente de um armazém no município de Sorriso.
No dia do crime, a vítima saáa da chácara na companhia de um amigo, que conduzia um veículo Ford Fiesta. Neste momento, foi abordado por dois homens armados que passaram a disparar contra o veículo. Eles conseguiram acelerar o veículo, despistando os atiradores. Os disparos atingiram apenas o veículo e a vítima saiu ilesa.
Depois disso, a vítima procurou a unidade policial de Sorriso para noticiar os fatos, e o veículo foi submetido a exame pericial. Nas investigações foram ouvidas diversas testemunhas, inclusive a pessoa que dirigia o veículo, conhecida por “Padre”. A testemunha/vítima relatou que a chácara se encontrava na ocasião em litígio, e que estava prestes a fazer um acordo para resolver o embaraço. Ele ainda disse possuía problemas com um homem chamado de Adair César Martini, conhecido como “Professor”.
Através dos arquivos de áudio e vídeo, a DHPP continuou as investigações e identificou o agenciador como sendo Marcos de Paula, conhecido como “cobrador”, na cidade de Sorriso. Ele possui registros criminais por porte de arma de fogo e comércio ilegal de arma de fogo (tráfico de armas).
A DHPP ainda esclareceu que o tal “Professor” encomendou a morte da vítima para Marcos de Paula, e este teria subcontratado os atiradores. Com a eliminação da vítima, o ‘Professor’ lucraria com o imóvel.
Em razão da amizade e confiança entre ambos, o contrato da propriedade estava registrado em nome de Adair “Professor”. Logo, com a morte da vítima a procuração se extinguiria, e “Professor” estaria livre para negociar com a outra parte sem a interferência do amigo.
Ambos os envolvidos foram apresentados a autoridade judicial paras as providências de praxe. A DHPP de Sorriso continua as investigações para identificar os demais envolvidos na empreitada criminosa.