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Botelho não acredita que resistência a projetos de Mendes inviabilizem eleição da Mesa

Da Redação - Érika Oliveira

“Faz parte”, limitou-se a comentar o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM), ao ser questionado sobre a atitude de parlamentares que estariam se aproveitando da polêmica em torno da votação dos projetos de austeridade do Governo para barganhar a eleição da Mesa Diretora. Botelho pretende se reeleger, mas não se vê prejudicado. Um grupo de deputados novatos, no entanto, se articula para tirá-lo do comando do Legislativo.

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“Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Nós não podemos trabalhar sob pressão. Eu não posso ser falso agora. Eu mostro o que eu sou, o meu real é esse. Eu estou sendo imparcial e estou agindo de acordo com o Regimento”, disse Botelho, após a sessão que aprovou em 1ª votação os projetos que tratam da Revisão Geral Anual (RGA) e do novo Fundo Estadual de Transportes e Habitação (Fethab).

A princípio, a disputa pela nova Mesa Diretora da Assembleia deverá ter apenas a chapa de Botelho. Há, no entanto, a possibilidade de o novato Silvio Fávero (PSL) concorrer ao cargo, por conta de uma determinação nacional do partido do presidente da República Jair Bolsonaro (PSL) e do desejo dos deputados que iniciam primeiro mandato em tomar o comando do Legislativo.

As discussões em torno da disputa da Mesa acabaram sendo ofuscadas pelo envio do chamado ‘Pacto por Mato Grosso’ para a Assembleia. Mas, até onde se sabe, se confirmada a chapa única de Botelho, esta deverá ter Janaína Riva (MDB) na presidência e Max Russi (PSB) na 1ª secretaria. Os demais cargos seguem indefinidos.
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