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Com plenário ocupado, deputados podem votar reformas do Executivo em local alternativo

Da Reportagem Local - Érika Oliveira

Os deputados estaduais estão convictos de que as votações dos projetos encaminhados pelo governador Mauro Mendes (DEM) acontecerão logo mais na sessão ordinária desta terça-feira (22). Nem o plenário ocupado por servidores públicos deve impedir o trâmite legislativo. Isso porque caso os servidores não aceitem deixar o local, a sessão será realizada em um espaço alternativo.

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A informação foi confirmada há pouco pelo deputado estadual Mauro Savi (DEM). De acordo com ele, o entendimento da Casa de Leis é de que a sessão de hoje será realizada de qualquer forma. Os parlamentares tentarão convencer os servidores a desocuparem o plenário para que os trabalhos sigam. Caso não haja entendimento, outro local para a votação ainda será escolhido.



Savi defende a necessidade de diálogo com os servidores e que ele possam acompanhar a sessão da galeria. “Mas se não tiver entendimento [a sessão] será em outro lugar”, finaliza.
 
A mudança de local da sessão se ancora no segundo artigo número dois do Regimento Interno da Casa. “Em caso de guerra, calamidade pública ou ocorrência que impossibilitem o seu funcionamento na Capital do Estado ou no recinto normal dos seus trabalhos, a Assembleia Legislativa poderá reunir-se em outro local, por deliberação da Mesa Diretora, ad referendum da maioria absoluta de seus membros”, diz o texto.



O deputado estadual Zeca Viana (PDT) criticou a maneira como os protestos têm sido conduzidos. “Eu acho que o Fórum Sindical tem o direito de fazer a manifestação deles, mas não de vandalismo, não de invasão. Eu acho que o direito de cada um tem que ser respeitado isso que a democracia prevalece”.
 
Sobre a possibilidade de deixar a votação para a próxima legislatura, o pedetista desconversou. “Para mim tanto faz, votar agora ou deixar para depois é um peso a menos, você votar agora você tem um fardo para carregar e se deixar para outra legislatura deixa os novos sentir o peso do drama”.


 
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