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Cotado para assumir liderança do governo Bolsonaro, Fagundes diz que foco é fortalecer bloco

Da Redação - Carlos Gustavo Dorileo

Muito próximo do recém-eleito presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM-AP), o senador mato-grossense Wellington Fagundes (PR) está sendo cotado para assumir a liderança do governo Jair Bolsonaro (PSL) na casa de leis. A informação foi divulgada em matéria publicada nesta sexta-feira (7) pelo jornal Valor Econômico.

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A reportagem diz que o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzni (DEM), assim como Alcolumbre trabalham para indicar algum senador do MDB para ajudar o Governo a se aproximar mais do partido. Fagundes segue como segunda opção.

Em nota, Fagundes não negou a intenção de assumir o cargo, no entanto disse que seu objetivo agora é fortalecer o Bloco Parlamentar Vanguarda, que conta com o PSC, DEM, além do PR.

“O jornal ‘Valor’ publicou que meu nome estaria sendo avaliado para ocupar o cargo de líder do Governo no Senado. A informação foi reproduzida por outros noticiários, inclusive em Mato Grosso. Sobre isso, informo que não fui consultado a respeito", garantiu. 

"Minha prioridade neste momento é estruturar o Bloco Parlamentar Vanguarda, da qual participam senadores do PR, do PSC e do Democratas, incluindo o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (AP), atraves do qual queremos estar a frente dos debates de grande interesse do povo brasileiro”, explicou.

O plenário do Senado aprovou com 72 votos a favor, 2 contrários e 3 abstenções, a composição da Mesa Diretora da Casa, com o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) no cargo de primeiro vice-presidente nesta quinta-feira (7). A eleição, em chapa única, foi feita em votação secreta.

Além, de Alcolumbre, a mesa também conta com Antonio Anastasia (PSDB), como 1° vice-presidente; Lasier Martins (Podemos), como 2° vice; Sérgio Petecão (PSD), como 1° secretário; Eduardo Gomes (MDB), como 2° secretário; Flávio Bolsonaro (PSL), como 3° secretário; Luis Carlos Heinze (PP), como 4° secretário; além de Marcos do Val (PPS), Weverton (PDT), Jaques Wagner (PT) e Leila Barros (PSB), como suplentes.

A escolha não obedeceu ao critério da proporcionalidade, que leva em conta o número de senadores por partido, como é tradição no Senado.
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