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Wilson promete enfrentar poderosos sonegadores e fala em perda de R$ 100 mi com combustíveis

Da Redação - Carlos Gustavo Dorileo

O deputado estadual Wilson Santos (PSDB), que deve apresentar na Assembleia Legislativa nesta terça-feira (12) a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a sonegação e a renúncia fiscal, disse que a sonegação no estado chega em torno de R$ 2 bilhões ao ano. 

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O tucano ainda comentou que um empresário do ramo de combustíveis relatou que só neste segmento a sonegação chega a R$ 100 milhões ao ano.

Wilson pontuou que a CPI não terá pressão do governo para que deputados da situação retirem suas assinaturas. “Eu falei com o secretário da Casa Civil, Mauro Carvalho, me garantiu que o governo não fará pressão nenhuma”, disse em entrevista a Rádio Vila Real nesta segunda-feira (11).

A CPI será formada por cinco deputados titulares e cinco suplentes. “Caberão aos líderes de blocos a indicação e a proporcionalidade de cada bloco”, explicou.

O parlamentar argumentou que a investigação é perigosa, já que mexe com interesses financeiros. “Nós vamos mexer com gente poderosa, com gente grossa. Com gente que sonega, e que sonega grosso”.

Para o parlamentar, as outras duas CPIs realizadas na ALMT, de 2014 e 2016, não teriam produzidos resultados necessários, pois não ocorreu devolução de valores para os cofres do estado e punição de ninguém.

“Nós vamos começar esta CPI dando aos órgãos de controle, como Ministério Público do Estado, Ministério Público Federal, Controladoria-Geral do Estado, a oportunidade para que eles possam apresentar quais foram os procedimentos, quais foram as medidas tomadas pelas CPIs de 2014 e 2016”, finalizou.

Até o momento, nove deputados já assinaram o requerimento para instalação da CPI.
São eles Elizeu Nascimento (DC), Valdir Barranco (PT), Lúdio Cabral (PT), Janaina Riva (MDB), Dr. João (MDB), Thiago Silva (MDB), Delegado Claudinei (PSL), João Batista (Pros) e o próprio Wilson Santos.
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