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Avalone vê como natural PSDB integrar staff de Emanuel, mas nega sondagem à esposa

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar

O presidente regional do PSDB vê como natural a sigla integrar a administração do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). Contrário a aliança feita com o emedebista já no 1º turno das eleições municipais de 2020, o tucano afirma que a decisão cabe a executiva municipal.

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Avalone, no entanto, negou rumores de que sua esposa, a ex-candidata a vereadora Maria Avalone, irá integrar o staff de Emanuel. “Não houve essa sondagem. Ninguém nos ligou. O diretório municipal vai tomar a decisão. Acho que participar da administração é natural, se os vereadores quiserem”.

Ao falar do apoio do partido a Emanuel, Avalone relembra que ele e o colega deputado Wilson Santos sempre defenderam que a sigla tivesse candidatura própria. Na pré-campanha, três nomes chegaram a ser analisados: Carlos Nigro, Paulo Borges e o empresário Dorileo Leal. A decisão municipal, porém, seguiu as vontades dos então vereadores Renivaldo Nacimento, Ricardo Sadd e Toninho de Souza, que já estavam na base do prefeito. Dos três, apenas o primeiro foi reeleito.

O presidente regional aproveitou para reforçar a tese de que para crescer, o partido precisa disputar eleições, citando como exemplo as eleições de 2012 e 2016, em que o PSDB lançou Guilherme Maluf e Wilson, que não foram eleitos.

“No meu período como presidente municipal, fiz 4 vereadores e depois 3. E os candidatos foram Guilherme Maluf e Wilson Santos, que perderam as eleições. Não tem relação se Emanuel é bom ou ruim. Partido tem que ter candidato sempre. Isso Dante dizia: partido que não participa de eleição, não cresce. Se os vereadores queriam apoiar Emanuel, como fizeram, poderiam apoiar no 2º turno”, declarou.

Apesar da discordância, Avalone afirma que é homem partidário e apoiou a candidatura de Emanuel nos dois turnos da eleição.
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