Imprimir

Notícias / Política MT

Ribeiro diz que é vítima de farsa montada por adversários

Da Redação/Alline Marques

O prefeito cassado de Barão de Melgaço, Marcelo Ribeiro (PP), está em busca de provar sua inocência e em sua defesa o progressista alega que está sendo vítima de uma perseguição política e de uma farsa montada pelo seu principal adversário e segundo colocado, Ribeiro Torres. Ele também questiona a postura do juiz Lídio Modesto, uma vez que o magistrado havia proferido sentença pelo arquivamento de um dos processos pelo qual ele foi cassado 15 dias após a decisão.

Marcelo Ribeiro responde a quatro processos originados de duas denúncias anônimas feitas à justiça eleitoral durante à eleição, dos quais já foi cassado em dois deles. Porém, o progressista explica que o próprio juiz Lídio Modesto determinou durante o pleito uma busca e apreensão na residência de Fernando Moura, responsável por elaborar o plano de governo dele. Documentos e uma CPU foram apreendidos, no entanto, o laudo da Polícia Federal não constatou nenhuma prova de compra de voto e o Ministério Público deu parecer pelo arquivamento, o que foi seguido pelo magistrado.

Em outra ação, o juiz determinou busca e apreensão em quatro residências, dentre elas, do candidato a vereador em Barão, Manoel Moura, da chapa de Marcelo Ribeiro e de Robson Lúcio Taques, conhecido como Binho, do qual o prefeito alega não ter nenhum vínculo. Na casa de ambos foram encontradas listas com nomes, suspeitas de serem para compra de voto.

No entanto, o próprio magistrado descartou a relação encontrada na casa do ex-vereador. Já na residência de Binho foram localizadas duas listas. Uma delas referente a um retiro do Movimento Sacerdotal Mariano, porém a outra relação era referente a um encontro com Marcelo Ribeiro no dia 19 de junho, antes de começar a campanha e além de nomes continha algumas anotações feitas a mão com o endereço e telefone de uma suposta casa de material de construção. Informação da qual, o magistrado entendeu que caracterizava a compra de voto.

Agora, a esperança de Marcelo Ribeiro é que com a mudança do juiz na 38ª Zona Eleitoral o processo possa ser revertido. O juiz José Arimatéia foi designado na sexta-feira (6) para assumir a Comarca no lugar de Lídio Modesto. O progressista já ingressou com um embargo de declaração e um recurso ordinário. Ele ainda não impetrou nenhuma ação junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Marcelo Ribeiro também reclama de que alguns insistem em associar sua imagem à sua esposa, a deputada Chica Nunes (PSDB), cassada por compra de voto e que se mantém no cargo por força de uma liminar junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mas não acredita que isso tenha influenciado na sua cassação.
Imprimir