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Wellington diz que Bolsonaro erra politicamente ao não passar faixa a Lula: “será julgado”

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar

Reeleito surfando na onda bolsonarista, o senador Wellington Fagundes (PL) avaliou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) errou politicamente ao não passar pessoalmente a faixa presidencial ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O parlamentar, no entanto, relativiza, afirmando que o capitão político tem motivos pessoais para ter escolhido não seguir o protocolo.

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Bolsonaro embarcou na sexta-feira (30) para Orlando, nos Estados Unidos. O voo do Força Aérea 1 partiu da Base Aérea de Brasília. A posse de Lula está marcada para ocorrer na tarde deste domingo (1º).

“O próprio presidente Bolsonaro, estive com ele na semana passada, dizia qual a ação que tomou para impedir o processo eleitoral? Agora, é decisão pessoal dele não entregar a faixa e isso será julgado por todos. Acredito que a decisão do Bolsonaro, politicamente, era melhor que ele fosse. Agora, ele também tem suas razões para não ir”, afirmou, em conversa com a imprensa, na posse da nova Mesa Diretora da Câmara de Cuiabá, nesta manhã.

Wellington, que tomará posse para mais oito anos de mandato em fevereiro, avaliou que Mato Grosso não deve ser prejudicado pelo novo governo, mesmo pelo fato de o Estado ter população e políticos predominantemente antipetistas. O senador voltou a reforçar que a partir dos resultados das eleições e posse, o foco de todos os eleitos deve ser unir esforços para que políticas públicas favoreçam a população.

“Agora teremos uma nova fase, todos nós temos a responsabilidade de trabalhar para o desenvolvimento do Estado e do Brasil. Temos que nos unir e buscar esse melhor caminho. Já está definido o governo, muitos tinham dúvida de Lula não assumir, mas não, nós vivemos a plenitude da nossa democracia, com todas as instituições funcionando”, disse.

“Só de termos um ministro de Mato Grosso no novo governo (Carlos Fávaro, do PSD, que assume o Ministério da Agricultura) é demonstração de que não corremos risco de sermos prejudicados. O Congresso está fortalecido, temos uma representação menor na Câmara, mas no Senado as forças são iguais. Tenho certeza que o presidente Lula vai entender o papel de Mato Grosso, independente de diferenças políticas, não pode é a população pagar”, pontuou.
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