Mato Grosso registrou a primeira morte por chikungunya em 2024, ocorrida em Tangará da Serra (252 km de Cuiabá). O município enfrenta uma epidemia das arboviroses causadas pelo mosquito Aedes aegypti, com taxas de incidência elevadas para dengue e chikungunya. Por conta dos dados alarmantes, a Prefeitura decretou situação de emergência em fevereiro. Cuiabá também registrou a primeira morte por dengue, ocorrida no mês passada, mas confirmada apenas na última semana.
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Os dados gerais de Mato Grosso, conforme o Painel de Monitoramento das Arboviroses, do Ministério da Saúde, somam 2.892 casos prováveis para chikungunya, sendo 2.530 confirmados, com um coeficiente de incidência de 79. Desse número, 84% foram registrados em Tangará da Serra.
O município que registrou a primeira morte por chikungunya, registra 2.435 casos prováveis, sendo 2.419 confirmados. O coeficiente de incidência para a doença é bastante elevado, sendo 2.287,8.
Já para a dengue, Mato Grosso tem 10.153 casos, sendo 7.773 confirmados. Ao todo, já são cinco óbitos, com mais três em investigação. O coeficiente de incidência para a doença é de 277,5.
Dos casos de dengue, Tangará da Serra possui 22% do número registrado em Mato Grosso. Ao todo, são 2.301 casos prováveis, sendo 2.291 confirmados. A taxa de incidência para a doença é de 2.161,9.
Uma das mortes por dengue registradas no estado, ocorreu em Cuiabá no dia 10 de fevereiro. A vítima foi um homem de 34 anos que tinha uma doença autoimune e morava no bairro Residencial Coxipó. Ele teve dengue hemorrágica.
Este foi o único óbito confirmado em Cuiabá, que registra 364 casos prováveis, sendo 340 confirmados. A taxa de incidência para a doença no município é de 55,9.