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'É normal numa negociação querermos mais e o comprador menos', diz Mauro sobre venda de vagões do VLT

Da Redação - Rafael Machado/ Do Local - Max Aguiar

Sem dar muitos detalhes sobre a negociação que ocorre em Brasília, o governador Mauro Mendes (União) disse que espera um acordo “equilibrado” com o Governo da Bahia sobre a compra dos 40 vagões do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

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Mais uma vez, o governador ressaltou que o governo entrou na negociação para vender os vagões como uma opção de receber recursos que o consórcio, responsável pelo VLT em Cuiabá e Várzea Grande, deve ao estado.

Ele destacou que o Poder Executivo não é responsável pela venda dos veículos, e que apenas entrou no processo liderado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para solucionar o problema de forma mais célere, com objetivo de retirar cerca de 40 trens que estão sem utilidade nenhuma próximo do aeroporto Marechal Rondon.

“Nós estamos negociando para preservar os interesses dos mato-grossenses. Ficar demandando na justiça por 20, 30 anos não é interessante para nós. Então, nós estamos lá na mesa e fomos convidados pelo ministro Bruno Dantas, que é o presidente do TCU, e designei, talvez um dos mais duros negociadores do governo, que é o Rogério Gallo, o meu Galo tá lá negociando”, brincou.

“Tem representantes do TCE [Tribunal de Contas do Estado], tem outros representantes de Mato Grosso junto com eles. Hoje de manhã mesmo eu falei com o Galo sobre isso. Semana passada falei com o ministro Bruno sobre isso. Nós estamos cuidando desse assunto. Porém, eu peço desculpa, mas eu não gosto de ficar antecipando. Agora é normal numa negociação a gente querer mais e o comprador querer menos, né? Pagar menos. Aí você vai negociando, vai negociando, para ver se chega num ponto de equilíbrio”, acrescentou.

De acordo com o portal A Tarde, Mato Grosso quer vender os trens para Bahia a R$ 1,2 bilhão. No entanto, o estado não está disposto a pagar esse valor. O Governo da Bahia estaria disposto a pagar algo em torno de R$ 650 milhões a R$ 700 milhões.

“Se nós encontrarmos uma solução consensual que reponha o dinheiro que nós gastamos corrigido ok, nós podemos aceitar. As reuniões continuam e eu estou torcendo para chegar num resultado que seja bom para todo mundo”, frisou.
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