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Assis afirma que instituições da Segurança não 'passam pano' para mortes durante treinamentos

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar

Ex-comandante da Polícia Militar, o deputado federal Coronel Assis (União) evitou declarar se concorda ou não com a decisão do governo estadual em publicar decreto obrigando a instalação de câmeras durante os treinamentos das Forças de Segurança (Corpo de Bombeiros e das Polícias Militar e Civil).

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O parlamentar pontuou, no entanto, que nenhuma das instituições se esquivam da responsabilidade quando algo de errado acontece em tais treinamentos, como o ocorrido com o aluno soldado Lucas Veloso Perez, 27 anos, morto durante treinamento na Lagoa Trevisan, em Cuiabá, no fim de fevereiro.

“Não acompanho de perto, mas sei que toda vez que ocorre o óbito de algum aluno traz uma grande comoção. Ninguém quer ir fazer um treinamento e voltar dentro de um caixão. Tenho plena convicção de que nossas instituições nunca se furtaram a se posicionar ou passar pano para algo que fosse identificado”, disse, em conversa com a imprensa, nesta quinta-feira (4).

“Tenho certeza de que esse caso será tratado da mesma forma. Essa questão é interna, os comandantes estão estudando a melhor forma de tratar. Certeza que terá um bom desfecho”, acrescentou.

Assis ainda ressaltou que nos 30 anos em que esteve na PM já foi instrutor de cursos na Academia Militar e que as instruções têm uma graduação de risco, indo do mais baixo para o mais alto.

Em paralelo com o decreto, a Assembleia Legislativa (AMLT) analisa projeto de lei que torna obrigatório o registro em áudio e vídeo dos treinamentos.
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