Presidente regional do União Brasil, o governador Mauro Mendes evitou polemizar o fato de a bancada do partido na Câmara Federal ter se dividido na votação que resultou na manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão (expulso do União), suspeito de ter ordenado o assassinato da vereadora Marielle Franco. Enquanto Gisela Simona seguiu a maioria, Coronel Assis, que tem como bandeira a Segurança Pública, votou pela liberdade do colega.
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Mauro pontuou que cada deputado tem sua independência nas votações e relatou que não foi procurado por Assis para debater o assunto.
“Eles têm a consciência deles. Eu, se estivesse lá, votaria pela prisão. Não conversou isso comigo, foi um voto dele”, afirmou ao Olhar Direto.
A votação ocorreu nesta quarta-feira (11). A manutenção da prisão foi aprovada por 277 a 129, com 28 abstenções. De Mato Grosso, além de Gisela, apenas Emanuelzinho e Juarez Costa – ambos do MDB – votaram para manter Brazão no cárcere.
Para as bancadas do PL e União Brasil não houve flagrante, o crime (obstrução de Justiça) não é inafiançável e o Supremo Tribunal Federal (STF) ignorou as prerrogativas do Congresso ao fazer a prisão.
No União Brasil, foram 22 votos para que Brazão fosse solto, 16 para que continuasse preso, duas abstenções e 20 ausências.