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'Afirmação feita em audiência costuma ser estratégia de defesa', diz Polícia Civil sobre alegação de tapas em delegacia

Da Redação - Luis Vinicius

A Polícia Civil não descarta que a denúncia de Lucas Ferreira da Silva, 20 anos, de que foi agredido na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), seja uma estratégia de defesa. Em nota encaminhada à reportagem, a instituição garante que não adota esse tipo de prática.

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 “A Polícia Civil informa que não adota este tipo de prática e que a afirmação feita na audiência de custódia costuma ser uma estratégia utilizada pelos investigados para auxiliar sua defesa”, diz trecho da nota.
 
A denúncia de Lucas foi feita na audiência de custódia realizada na quarta-feira (17), um dia depois da prisão. No procedimento, que foi presidido pelo juiz Abel Balbino Guimarães, da 5ª Vara Criminal de Cuiabá, o investigado relatou que levou “diversos tapas” na delegacia.
 
Após denúncia, o Ministério Público (MPE) pediu que a Polícia Civil, por meio da Corregedoria, investigue a denúncia de abuso de autoridade. Lucas é suspeito de ter assassinado três motoristas de aplicativo em Várzea Grande. Outros dois adolescentes, de 15 e 17 anos, estão internados.
 
“Qualquer denúncia de possíveis situações de abuso de autoridade praticada por policiais civis podem ser feitas à Corregedoria-Geral da Polícia Civil para apuração dos fatos”, completou a nota.
 
A Corregedoria da Polícia Civil instaurou um procedimento administrativo para investigar a denúncia feita por Lucas. O suspeito foi submetido a exames de corpo de delito e o laudo será incluído na investigação.
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