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Ralf Leite acusa MPE de cometer um "erro" ao ordenar prisão

Da Redação - Jardel Arruda

O vereador cassado Ralf Leite (PRTB) criticou o procedimento conduzido em sua prisão, na sexta-feira 23, que segundo ele foi ordenada por um erro do Ministério Público Estadual (MPE). “Nunca alguém foi preso por ter a possibilidade de talvez voltar a cometer um crime”, declarou.

Ralf Leite foi preso enquanto deixava o Fórum da capital, após prestar depoimento sobre o processo a que responde por compra votos, por conta de uma ação movida pela ex-namorada. Ela alega ter sido vítima de agressão por parte do vereador cassado. O argumento do MPE para a prisão foi a de que Ralf poderia voltar a cometer o crime.

“Foi uma prisão ilegal. (...) Um policial ficou parado em frente ao fórum, armado com uma metralhadora, para me prender. Não sou marginal! Não sou membro de quadrilha!”, indignou-se o ex-vereador durante coletiva á imprensa na tarde desta sexta-feira (30), no escritório da advogada de defesa, Débora Rocha.

De acordo com o vereador, caso houvesse intimação ele não se omitiria. “Eu compareceria por livre e espontânea vontade”, disse Ralf Leite. Segundo ele, a forma com que a prisão foi conduzida causou um choque desnecessário à família.

A advogada de defesa do vereador cassado, Débora Rocha, disse que outro fato desrespeitoso no procedimento foi a tentativa de encaminharem Ralf para o presídio Carumbé. “Seria um golpe fatal. Não conheço a história de qualquer ex-miltar que tenha sobrevivido àquele presídio”, argumentou.
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