O Comitê Olímpico Internacional (COI) e o Comitê Olímpico dos Estados Unidos (USOC, na sigla em inglês) condenaram nesta segunda-feira o comportamento do nadador norte-americano Michael Phelps, que admitiu no domingo ter consumido maconha. As duas entidades, no entanto, ressaltaram e aceitaram o pedido de desculpas do atleta.

Maior campeão olímpico da história - são 14 medalhas de ouro nos Jogos de Atenas/2004 e Pequim/2008 -, Phelps admitiu o uso de maconha após uma foto sua ter sido publicada no domingo no jornal inglês "News of the World". Segundo ele, o fato aconteceu numa festa universitária ocorrida em novembro, na cidade de Columbia, nos Estados Unidos.


"Apesar do sucesso que faço nas piscinas, tenho 23 anos e agi de forma inapropriada, não tive uma conduta que as pessoas esperavam de mim. Peço desculpas e prometo a todos os meus fãs que isso não vai acontecer novamente", afirmou Phelps, que está afastado das competições desde a disputa da Olimpíada de Pequim, em agosto passado.


Nesta segunda-feira, o USOC divulgou um comunicado em que diz estar "decepcionado" com a atitude de Phelps. A entidade lembra que o nadador é um modelo, que serve de exemplo para outras pessoas, principalmente os jovens. E, por isso, "neste caso, infelizmente, não cumpriu essas responsabilidades."


O USOC, no entanto, lembrou que o nadador já pediu desculpas pelo acontecido, o que também foi ressaltado pelo COI. "Michael Phelps é um grande campeão olímpico. Ele se desculpou pelo comportamento impróprio. E não temos razão para duvidar de sua sinceridade e de seu compromisso para continuar sendo um exemplo", diz comunicado do Comitê Olímpico Internacional.