Os delegados responsáveis pela investigação do assassinato do professor Celso Amorim, 60, reveleram que os assassinos, após o crime, utilizaram o carro da vítima para “festar” pela cidade, consumir bebidas alcoólicas em bar e até mesmo tomar banho em um rio de uma chacara. 

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Um adolescente de 17 anos confessou que matou Celso asfixiado após sofrer uma suposta tentativa de aliciamento. Além dele,  outras três pessoas foram detidas, sendo outro menor de 16 anos, um rapaz de 18 e a namorada do assassino, de 20 anos, foram detidos.

Na sexta-feira à noite (3), logo após o assassinato do professor, o adolescente de 17 anos e seu comparsa utilizaram o carro da vítima para se dirigirem a um posto de combustíveis, onde compraram gasolina e, em seguida, foram atear fogo no corpo da vitima.  

Na sequência, os criminosos dirigiram até um bar com o carro de Celso, consumiram bebida alcoólica e depois foram dar voltas pelas ruas durante a noite e madrugada de sábado (4).

“Pelo que foi levantado, teria acontecido tudo na sexta-feira, à noite ou início madrugada de sábado. E com veículo esse grupo continuou junto, festando, no decurso do final de semana”, disse um dos delegados.

No mesmo sábado, os assassinos seguiram com o veículo até uma chácara, onde consumiram bebidas alcoólicas e tomaram banho em um rio. Foi nesse período que o carro teria batido com outro veículo, segundo informações do delegado Roberto Amorim, responsável pela investigação.

Como já informou reportagem do Olhar Direto,  carro do professor foi localizado na manhã de terça-feira (7), abandonado na região do Parque Cuiabá. A polícia acredita que os criminosos abandonaram o veículo por se sentirem ameaçados pelas buscas iniciadas no dia anterior, ou seja, na segunda-feira (6). 

A equipe policial deu início às buscas na região após receber uma denúncia de um veículo com características semelhantes ao carro da vítima trafegando na contramão na saída de Santo Antônio de Leverger. 

O corpo de Celso foi encontrado nesta sexta (10) em uma região de mata próximo à Lagoa Trevisan, em Cuiabá, em estado de decomposição.