A Câmara de Vereadores aprovou, mais uma vez, um requerimento de convocação da secretária de Educação de Cuiabá, Edilene Machado, para prestar esclarecimentos sobre demissão de servidores aprovados em processos seletivos e sobre vagas em creches. A votação aconteceu na sessão ordinária desta terça-feira (14).

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Dos 19 parlamentares, apenas o líder do prefeito, Renivaldo Nascimento (PSDB), e o Professor Mário Nadaf (PV) foram contra. Kássio Coelho (Podemos) foi o único que se absteve.

A presença da secretária no Legislativo é aguardada pelos vereadores há muito tempo. Outras convocações já foram encaminhadas à gestora, que ignora os pedidos. Edilene ganhou apelidos entre os parlamentares como “dona” e “rainha” da Educação da cidade.

O requerimento aprovado nesta terça é de autoria do vereador Rogério Varanda (PSDB). Ele quer que a secretária responda sobre a demissão de servidores que foram recém aprovados em processos seletivos e sobre o número de vagas em creches.

Além disso, os parlamentares querem explicações sobre um projeto de lei que foi encaminhado no ano passado que deixa a critério do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) escolher os principais cargos da diretoria das escolas municipais para os próximos três anos, ou seja, eles atuarão durante outra gestão.

“Se esse projeto for aprovado será um feito uma eleição onde serão separados os diretores de escola, coordenadores de escola, coordenadores pedagógicos e secretários, feita uma lista tríplice e encaminhada ao prefeito que vai escolher, são cerca de 730 cargos, estes serão nomeados para três anos. Quer dizer que o próximo prefeito de Cuiabá, seja ele quem for, a Secretaria de Educação continuará nas mãos do então, a partir de janeiro, ex-prefeito Emanuel Pinheiro e seu grupo político porque hoje a secretaria já é de bem próprio, particular, da secretária Edilene”, ressaltou o vereador Eduardo Magalhães (Republicanos).

O líder do prefeito saiu em defesa da secretária alegando que seu colega estaria espalhando uma inverdade, destacando que a proposta não cria mais de 700 cargos. Além disso, criticou a postura do vereador por considerar Emanuel Pinheiro como ex-prefeito.