As cotações futuras do suco de laranja caíram ontem na Bolsa de Nova York, após a divulgação de dados mostrando que o consumo da bebida nos Estados Unidos recuou para o menor nível em pelo menos 15 anos. Segundo analistas, uma variedade maior de bebidas, incluindo sucos de frutas exóticas e energéticos, acabaram tirando uma fatia de mercado do suco de laranja. Além disso, o greening, pior doença da citricultura, reduziu a produção norte-americana e resultou em preços mais altos, o que inibiu a demanda. O interesse de investidores no mercado futuro do suco também vem diminuindo, com o número de contratos atingindo o menor patamar em 20 anos. O vencimento novembro caiu 0,4%, a 125,90 centavos de dólar por libra-peso.

O açúcar bruto subiu 0,6% e alcançou a máxima em nove meses, acima do nível técnico e psicológico de 19 centavos de dólar por libra-peso.

A alta foi novamente sustentada por preocupações com a oferta brasileira da commodity e pela apreciação do real ante o dólar, que desestimula as exportações. O cacau recuou 1,2%, com investidores embolsando lucros após as altas recentes.

Na Bolsa de Chicago, a Soja subiu 0,5% e o Milho, 0,9%, em meio a especulações de que a demanda da China pelos grãos norte-americanos continua firme. Apesar da paralisação parcial do governo dos EUA e da falta de relatórios de exportação e de oferta e demanda, há rumores de que o país continua buscando Soja e Milho nos EUA.