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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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Em SP, cresce a demanda por grama por causa da Copa do Mundo

As obras de infraestrutura em rodovias e aeroportos para a Copa do Mundo fizeram aumentar a procura por grama. Em São Paulo, os agricultores estão correndo contra o tempo para dar conta de entregar todos os pedidos.


As máquinas não param. Em uma propriedade em Itapetininga, onde são cultivados 300 hectares de grama, os trabalhadores rurais estão estendendo o horário por causa do aumento dos pedidos. De lá saem 10 caminhões por dia, o dobro do esperado para esta época do ano. Até o fim de maio, a expectativa é entregar 800 mil metros quadrados de grama.

Os produtores da região trabalham em ritmo acelerado desde o segundo semestre do ano passado. O aquecimento no setor é reflexo das melhorias realizadas na infraestrutura de aeroportos, rodovias e centros de treinamento. A correria no campo é para dar conta de entregar tudo dentro do prazo.

Na região sudoeste de São Paulo, de acordo com a Associação dos Produtores, a grama ocupa uma área de 5 mil hectares. A estimativa é que as vendas até o início da Copa do Mundo aumentem cerca de 30% em relação ao primeiro semestre do ano passado. A grama vendida tem como destino todo o estado de São Paulo.

Em outra propriedade que fica em Angatuba há 240 hectares de plantação. De acordo com o produtor Elielton dos Santos, o prazo é curto e qualquer atraso pode prejudicar o andamento das obras, que já estão no fim. “O que cabe a nós é entregar tudo no prazo porque senão tem multa e ainda complica e atrasa tudo", diz.

Os agricultores estão recebendo R$ 1,50 pelo metro quadrado da grama e apesar da demanda maior, o preço é o mesmo do ano passado. A Associação dos Produtores credita a estabilidade à forte concorrência no setor.
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