Mato Grosso chega a 80% das 350 agências bancárias com os serviços paralisados. Apesar da obrigatoriedade, durante greves, de 30% dos funcionários seguirem com as atividades usuários relatam encontrar unidades com as portas fechadas para atendimentos internos, tanto em bancos privados como públicos. A greve dos bancários já dura 10 dias e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) até o momento não sinalizou reunião para negociação com a categoria.
Em Mato Grosso são aproximadamente 350 agências bancárias e 6 mil trabalhadores reivindicando segurança, reajuste salarial, fim das demissões e mais contratações.
De acordo com o Sindicato dos Bancários de Mato Grosso, municípios como Lucas do Rio Verde que em paralisações anteriores não havia adesões, em especial dos bancos privados, hoje estão 100% com as atividades paradas.
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A greve dos bancários teve início no dia 06 de outubro, após os bancos oferecerem apenas 5,5% de reajuste salarial apenas. O que foi negado pela categoria.
Desde o início da greve os usuários estão encontrando diversas dificuldades nas agências bancárias indo desde a ausência de atendimento interno até mesmo falta de envelopes para depósitos nos caixas eletrônicos.
Conforme o Sindicato dos Bancários de Mato Grosso, alguns bancos estão remanejando os funcionários de agências com menor movimento para aquelas com maior movimento. O Sindicato afirma cumprir com a determinação de 30% da categoria trabalhando.
Além das agências bancárias de Cuiabá e Várzea Grande, a paralisação atinge os municípios de Barra do Bugres; Cáceres; Lucas Do Rio Verde; Nobres; Tangara da Serra; Sorriso; Nova Olímpia; Nova Mutum; Alta Floresta; Pontes e Lacerda; Mirassol D’ Oeste; Sinop; Guarantã do Norte; Juína; Juara; Poconé; Peixoto de Azevedo; Colíder; Sapezal; Rosário Oeste; Diamantino; Matupá; Campos de Júlio; Vera; Denise; Jauru; Poxoréu; Campo Novo do Parecis; Santo Antônio Leverger; Nortelândia; São José dos Quatro Marcos; Chapada dos Guimarães; Rondonópolis; Barra do Garças; Água Boa e Vila Bela Santíssima Trindade.
