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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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BRF diz que manterá preços agressivos até o fim deste ano

A BRF, maior exportadora mundial de carne de frango, deve manter estratégia de agressividade de preços no Brasil até o fim deste ano, mas para 2016 terá que promover reajustes diante da pressão de fatores que incluem a desvalorização do real ante o dólar, disseram executivos da companhia.


"Certamente, ano que vem vamos ter que fazer uma puxada de preços", disse a presidente da BRF para Brasil, Flavia Faugeres, a jornalistas.

Por sua vez, o presidente-executivo da BRF, Pedro Faria, afirmou que a companhia continuará este ano com estratégia de preços mais agressiva.

"Isso porque estamos reintroduzindo marcas no Brasil", disse ele sobre produtos da Perdigão que começaram a voltar a ser vendidos no Brasil após cumprimento de condições impostas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Faria afirmou ainda que a BRF tem como ambição ter 20 por cento de sua produção instalada fora do Brasil mos próximos três anos. O executivo comentou que entre os focos de produçao local da empresa estão na América Latina, em especial na Argentina; África Subsaariana, com destaque para Angola; e Sudeste Asiático.

Nesta última região, porém, Faria afirmou que uma joint-venture na Indonésia está em "banho maria" diante das disputas envolvendo o país e o Brasil.

Faria voltou a afirmar que a BRF segue com esforço de aquisições, incluindo no Brasil, onde o espaço para isso é "mais limitado, mas temos um 'pipeline' de negócios".

A BRF informou na noite de quinta-feira lucro líquido de 877 milhões de reais no terceiro trimestre, alta de 53,3 por cento frente ao mesmo período de 2014.

O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de 1,52 bilhão de reais, crescimento de 34,8 por cento ano contra ano.
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