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Quinta-feira, 27 de junho de 2024

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FAO prevê safra recorde de milho no Brasil

A produção brasileira de milho em 2013 poderá alcançar o recorde de 74 milhões de toneladas, pelas projeções da FAO, o braço das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, divulgadas hoje em Roma.


A primeira safra do ano no Brasil, que está começando, é estimada em 36 milhões de toneladas, 9% maior do que a do mesmo período no ano passado. Isso reflete um aumento de 7% na área planta e ligeira recuperação no rendimento em relação ao nível menor do ano passado quando a plantação foi afetada pela seca.

Para a segunda safra, este ano, a estimativa da entidade da ONU é também boa graças a condições climáticas favoráveis. A área plantada será maior do que a já grande área de 2013, de forma que a produção total chegará aos 74 milhões de toneladas.

Em janeiro, a FAO já tinha destacado que uma das características marcantes do mercado mundial de grãos em 2013 será o Brasil fazendo exportações recordes de 22 milhões de toneladas de milho, enquanto a Índia retoma também exportações de trigo.

Em fevereiro, o preço internacional do milho continuou estável, enquanto a cotação do trigo baixou e a do arroz subiu ligeiramente.

Por sua vez, a área plantada de milho na Argentina é estimada em 4,6 milhões de hectares, 8% menor do que o recorde de 2012. Condições meteorológicas instáveis podem afetar o potencial da área plantada.

No Paraguai, também há preocupações climáticas. Já na Bolívia, há expectativa de boa produção de milho.

A FAO projeta também alta da produção global de trigo em 2013, podendo alcançar 690 milhões de toneladas, ou 4,3% a mais do que em 2012. O aumento ocorrerá sobretudo na Europa, onde a área plantada aumentou graças aos preços elevados. A Rússia também eleva sua colheita. Nos EUA, a colheita parece ser mais favorável do que se previa inicialmente.

No Brasil, o preço da farinha de trigo teve sua mais forte alta em janeiro, causada pela redução da produção doméstica e maior preço de importação. Já os preços do arroz, que bateram recorde em 2012, declinaram no começo do ano depois que o governo liberou estoques.
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