Olhar Agro & Negócios

Quinta-feira, 27 de junho de 2024

Notícias | Geral

NO TOCANTINS

Cerca de 500 integrantes do MST invadem terra da presidente da CNA

Foto: Ilustração

Cerca de 500 integrantes do MST invadem terra da presidente da CNA
Símbolo da defesa do agronegócio no Congresso Nacional, a senadora Kátia Abreu (PSD-TO) teve uma fazenda de sua família invadida pelo MST (Movimento dos Trabalhados Rurais Sem Terra) na manhã desta quinta-feira (7).


Cerca de 500 camponesas integrantes do MST entraram na propriedade localizada no município de Aliança (TO), ao lado da rodovia Belém-Brasília. Elas também interditaram as pistas nos dois sentidos da via.

Manifestantes do MST invadem o Ministério da Agricultura

A ação das camponesas é um dos vários atos das sem-terra em todo o Brasil em razão do Dia Internacional da Mulher e como parte da "Jornada Nacional de Luta das Mulheres da Via Campesina".

Segundo Mariana Silva, dirigente do MST no Tocantins, "a senadora Kátia Abreu é contra a reforma agrária e comete crimes ambientais em suas fazendas". De acordo com a líder do movimento, esses foram os motivos para invadir a fazenda.

Parlamentares coletam assinaturas para criar CPI do Índio no Congresso

O MST também afirma que a fazenda Aliança já foi embargada duas vezes pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).

As autuações foram em decorrência de desmatamentos em áreas de preservação.

Em nota oficial, a senadora Kátia Abreu afirmou "repudiar, com indignação, a invasão" de sua fazenda.

Segundo a senadora, a invasão foi executada pela Via Campesina, movimento do qual o MST faz parte e que foi definido por ela como "milícia".

"Trata-se de propriedade produtiva, moderna, que emprega 48 trabalhadores, hoje violentamente transformados em reféns, enquanto o grupo de vândalos destruía viveiros de mudas cultivadas com alta tecnologia, destinadas ao plantio de eucaliptos, que é a atividade principal do empreendimento", afirmou a senadora, na nota.

O comunicado da senadora segue dizendo que a invasão é um "ato de retaliação" a sua "atuação democrática como senadora e líder do setor produtivo rural, em defesa do Estado de Direito e dos direitos fundamentais, neste caso traduzido no direito de propriedade".

"Não vão me fazer recuar. Não vão me amedrontar. Não vão impedir que continue mostrando ao Brasil as mentiras e as atrocidades cometidas por este movimento dos sem lei", acusou a senadora.

Na nota, a senadora diz ainda que sua família está se dirigindo ao local para "tomar as medidas judiciais cabíveis e prestar atendimento aos verdadeiros trabalhadores que lá foram feitos reféns".
Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui

Comentários no Facebook

Sitevip Internet