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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

Notícias | Geral

Prejuízos causados pela lentidão no POrto de Santos já chegam a R$ 115 milhões

A rodovia Cônego Domênico Rangoni, no sentido de Guarujá, no litoral de São Paulo, registrou, no começo da tarde desta terça-feira (19), um congestionamento recorde. O motivo é o excesso de caminhões que precisam carregar e descarregar cargas nos terminais do Porto de Santos. No total, são 27 quilômetros de engarrafamento.


De acordo com a Ecovias, concessionária que administra a rodovia, o trânsito está congestionado entre o Km 270 e o Km 248 e entre o Km 1 e o Km 5 pela SP 248. A Ecovias afirma que o congestionamento é causado por causa dos veículos pesados, que encontram dificuldades na entrada dos terminais portuários da margem esquerda do Porto de Santos.

No sentido oposto, o trânsito segue lento entre o Km 268 e Km 270. O motivo também é o excesso de veículos. De acordo com a Ecovias, as duas pistas da Cônego estão sendo utilizadas pelos caminhoneiros. Com isso, os motoristas de carros que querem acessar Guarujá devem optar pela balsa.

Prejuízo

Os congestionamentos de caminhões nas rodovias que dão acesso ao litoral de São Paulo estão causando enormes problemas financeiros e logísticos para o Porto de Santos, o maior da América Latina. Segundo o Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado de São Paulo (Sindamar), o prejuízo já chega a R$ 115 milhões somente para os agentes marítimos. Além disso, exportadores, importadores, terminais portuários e a população estão sofrendo com o congestionamento nas estradas.

Se há congestionamento, os caminhões ficam retidos na estrada e não têm acesso ao terminal portuário. Assim, o caminhão demora em chegar ao cais e a rotatividade no Porto de Santos é afetada. Há atraso para carregar e descarregar mercadoria no período da super safra de grãos, gerando prejuízos econômicos.

Segundo José Roque, presidente do Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado de São Paulo, os agentes associados fizeram uma estimativa otimista e calcularam que já tiveram um prejuízo de US$ 57 milhões dólares, cerca de R$ 115 milhões. Sem contar o prejuízo por parte dos exportadores, importadores e os terminais portuários.

“Está instalado o caos na Baixada Santista com a situação que a gente vem enfrentando desde fevereiro”, afirma Roque.
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