O ministro da Agricultura Antônio Andrade, que é deputado federal licenciado (PMDB-MG), não completou três semanas no cargo e já enfrenta sua primeira crise institucional. O substituto de Mendes Ribeiro Filho foi denunciado pela revista Veja por favorecer um abatedouro clandestino na cidade de Vazante (MT), onde ele próprio possui um rebanho de quase três mil cabeças de gado.

A denúncia veio a púbico na edição do último fim de semana. Segundo o semanário, Andrade seria cliente do local e também usaria os serviços do abatedouro para processar a carne que alimenta os funcionários da sua fazenda, pagando R$ 40,00 por animal abatido.

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Em nota distribuída à imprensa, o ministro informa que não possui relacionamento comercial algum com o Matadouro do Rogério, na cidade de Vazante (MG), citado na matéria, e que, por ser criador de gado leiteiro, e não de corte, comercializa seus animais para grandes frigoríficos, em leilões ou para outros produtores rurais da região.

“Como produtor rural, o ministro cumpre as exigências fiscais, atua totalmente dentro da legalidade e das normas sanitárias e, como ministro de Estado, condena veementemente o abate clandestino e os maus tratos aos animais”, diz a nota.

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A nota informa ainda que o ministro mantém sua atuação pública e política vinculada à região e ao setor, como filho e neto de produtores rurais. Na Câmara Federal, criou e presidiu a Frente Parlamentar da Cadeia Produtiva do Leite, foi membro da Frente Parlamentar da Agropecuária e titular da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. Suas atividades políticas incluem também a presidência do Sindicato dos Produtores Rurais de Vazante (MG).