O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou, no Diário Oficial da União, uma portaria que instituiu novo modelo para os estoques estratégicos de biodiesel no país.

Uma das novidades é a modalidade de aquisição por “opção de compra”, que é usada em outros setores. Com ela, os compradores de biodiesel (basicamente a Petrobras) contratam o direito de retirar o produto quando for preciso, a qualquer tempo, e as usinas ficam obrigadas a concluir o negócio ao preço acordado.

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O biodiesel continuará no estoque regular dos produtores. “Com isso, evita-se a degradação do produto quando armazenado por longos períodos. Elimina, ainda, o transporte físico da usina até a Petrobras. Na eventual necessidade de consumir os estoques de segurança, o biodiesel sairá diretamente do produtor para a distribuidora”, explica o MME.

De acordo com o ministério, o novo modelo para estoques de biodiesel busca reduzir custos e melhorar a eficiência logística do produto.

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A produção brasileira de biodiesel em 2012 foi de 56 milhões de metros cúbicos, superando a de 2011 em 46 mil metros cúbicos, segundo levantamento realizado sobre o assunto pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

O Centro-Oeste foi a principal região produtora de biodiesel do país, seguida das regiões Sul e Sudeste.O balanço de matérias-primas utilizadas para a fabricação de biodiesel indica que o óleo de soja representou 76% do total produzido, seguido de sebo bovino (17%) e de óleo de algodão (4%).