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Quinta-feira, 04 de julho de 2024

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Senador cobra do governo investimento imediato na malha ferroviária de MT

“Menos discurso e mais recursos”, afirmou o senador Pedro Taques (PDT-MT), nesta quarta-feira (10), em Audiência Pública convocada para discutir com o diretor-presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, o andamento das obras incluídas no PAC 2 - Ferrovias.


Parlamentares, prefeitos e o governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, cobraram do Governo Federal a efetivação das obras da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste nos trechos de Água Boa (MT) a Lucas do Rio verde (MT) e Campinorte (GO) a Água Boa (MT); e da Ferronorte, no traçado Rondonópolis, Cuiabá, Santarém. O investimento na logística de transportes em Mato Grosso é visto como fundamental para o escoamento da produção.

O evento, realizado na Câmara Federal, por meio de requerimento do deputado Valtenir Pereira (PSB-MT), também contou com a presença dos deputados federais Nilson Leitão (PSDB), Wellington Fagundes (PR), do prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PDT) e do vice-prefeito de Sorriso, Éderson Dal Molin (PDT). No ano passado, o Senado Federal também promoveu debate sobre as ferrovias em Mato Grosso, em atendimento ao pedido do senador Pedro Taques.

Após lamentar que o Estado aguarde os investimentos há mais de 10 anos, Pedro Taques questionou as escolhas feitas pelo governo federal, no que diz respeito a grandes obras de infraestrutura. Citou como exemplo o investimento de R$ 47 bilhões no trem-bala entre o Rio de Janeiro e Campinas que recebeu sinal positivo para início das obras; enquanto a Ferrovia de Integração Centro-Oeste ainda carece de recursos na ordem de R$ 4 bilhões para sair do papel.

O governador Silval Barbosa lembrou que a balança comercial matogrossense responde por cerca de 60% do superávit brasileiro. De acordo com o governador, 50% da produção nacional de algodão tem origem em Mato Grosso, Estado que também produziu 25 mil toneladas de soja no último ano.

O prefeito Otaviano Pivetta disse que o escoamento da produção feita quase que exclusivamente pela malha rodoviária, além de encarecer o produto, agrava a situação das estradas.

Pedro Taques lembrou que, não só a expansão da malha ferroviária, mas o fomento ao transporte hidroviário, são investimentos necessários para “aliviar estrangulamentos que a economia de Mato Grosso já vive, como a incapacidade de escoar tudo aquilo que produz”. “Mato Grosso ajuda muito a economia do Brasil. Agora, tenho dito que o Brasil precisa ajudar Mato Grosso”, completou o senador.

A audiência pública contou ainda com a participação de representantes do Tribunal de Contas da União (TCU) e Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Pedro Taques reforçou que continua trabalhando junto aos órgãos de controle buscando informações sobre o andamento, cumprimento de cronogramas e cobrando publicidade da prestação de contas das obras.
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