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Quinta-feira, 04 de julho de 2024

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Famato em cheque

Galvan diz que falta política da Famato para atender os sindicatos rurais

Segundo o agricultor, que já foi presidente do Sindicato Rural de Sinop e atualmente exerce o cargo de vice-presidente da mesma unidade sindical, falta política da federação para atender os sindicatos rurais.

Foto: Assessoria

Antônio Galvan endurece as críticas à gestão de Rui Prado

Antônio Galvan endurece as críticas à gestão de Rui Prado

O candidato de oposição à presidência da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Antônio Galvan, está disparando críticas a atual gestão da entidade, visando angariar votos para garantir sua eleição. Ele encabeça a chapa “Integrando Agricultura e Pecuária”.


Segundo o agricultor, que já foi presidente do Sindicato Rural de Sinop e atualmente exerce o cargo de vice-presidente da mesma unidade sindical, falta política da federação para atender os sindicatos rurais. “A maioria dos presidentes não tem condições de contratar um funcionário e isso precisa mudar”, comentou Galvan.

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A crítica fora feita durante apresentação das propostas de trabalho da chapa e os motivos que levaram para uma disputa da direção da Famato, em ato feito na última semana. 

“Acreditamos que é hora de mudança da nossa federação e um grupo formado por produtores rurais de todas as regiões do nosso Estado aceitou o desafio de participar da eleição da Famato”, disse o candidato de oposição.

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Galvan informou que “a proposta é fazer uma gestão transparente e participativa, valorizando os sindicatos rurais que são os verdadeiros elos do meio rural e a federação, e hoje, mais de 80% não tem condições de trabalhar por falta de infraestrutura mínima”, disse.

Já o candidato a vice-presidente da chapa, o pecuarista Jorge Pires de Miranda, disse que as propostas de trabalho vão desde a modernização da atual gestão, mudanças no Senar que atendam as necessidades do produtor rural e prepare o trabalhador para lidar com as novas tecnologias do campo, democratização dos recursos do Senar, além da valorização dos sindicatos.

“A proposta é trabalhar para o desenvolvimento do homem do campo, sem objetivos pessoais”, falou Pires, emendando que, se for eleito, não quer receber salário. “Nunca recebi remuneração como representante sindical, assim como todos os presidentes de sindicatos, e não vai ser na Famato que isso vai mudar”.

A eleição está marcada para o dia 14 de maio. A entidade, que tem 48 anos de existência, vai ter pela primeira vez a disputa de duas chapas. No entanto, a comissão que gere a eleição da federação impugnou – a pedido da chapa de Galvan – a candidatura a reeleição de Rui Prado. A base da situação disse que vai recorrer.
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