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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

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Andrade banca permanência de Rodrigo Figueiredo como secretário do Mapa após pressão de fiscais

Foto: Reprodução

Rodrigo Figueiredo tomou em agosto e até agora não quis falar com a imprensa sobre trabalho realizado no Mapa

Rodrigo Figueiredo tomou em agosto e até agora não quis falar com a imprensa sobre trabalho realizado no Mapa

O ministro da Agricultura Antônio Andrade descarta a possibilidade de Rodrigo Figueiredo sair do comando da Secretaria de Defesa Animal do Mapa. A afirmação foi feita durante entrevista coletiva concedida nesta terça-feira (8.10) na sede da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), em Brasília.


Por ser advogado e não ter formação na áre afim, o secretário vem sendo contestado por parlamentares da Câmara e por parte da Associação Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (FPA), que defendem o fim da politização no Mapa. Questionado sobre a pressão sofrida pela de Figueiredo do cargo, Andrade diz que não vai mudar equipe.

“O secretário vai continuar. O fiscal Rodrigo Figueiredo vai continuar na secretaria. Hoje ele é nosso assessor. Os fiscais entenderam que essas mudanças são naturais e que cada ministro mudando a sua equipe”, afirmou.

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Procurado pela reportagem, Rodrigo Figueiredo informou via assessoria de imprensa do Mapa, que ainda não quer dar entrevistas. Ele assumiu a vaga em substituição ao veterinário Ênio Figueiredo, que acabou sendo aproveitado como assessor especial do ministro.

“Não que o doutor Ênio era mal (funcionário), senão ele não continuaria na assessoria especial. Ele é o nosso mentor”, justificou o ministro.

Ainda sobre mudanças nos cargos, Antônio Andrade anunciou a saída do diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA), que trocou o governo pela iniciativa privada para ganhar três vezes mais.

“Está vindo um fiscal agropecuário de Mato Grosso do Sul para ocupar a diretoria do DIPOA. Isso é a única novidade”, destacou.

Porém, segundo fontes do Mapa ouvidas pelo Agro Olhar, o novo diretor do Dipoa será o executivo Flávio Braile Turquino, ex-gerente de exportação da Agrícola Jandelle AS (Big Frango) e com passagens por empresas como a Cargil.

O principal responsável por esta indicação, segundo informações de bastidores, foi Ricardo Saud, empresário da área de marketing e funcionário do JBS. Saud foi pivô da saída do ex-ministro da agricultura Wagner Rossi. “Era ele quem arrumava os aviões para o ministro”, revela um interlocutor em relação à viagem que Rossi fez em jato da Ourofino, que tinha como Saud um dos sócios e que resultou na demissão da cúpula, em 2011.
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