Organizado pela União Brasileira de Avicultura (UBABEF), o SIAV vai somar em sua programação, além do 23º Congresso Brasileiro de Avicultura, que terá como tema “Valor Agregado: Novos Caminhos para a Inovação Avícola”, a maior feira do setor, com representantes de todos os players do segmento. Serão mais de 100 empresas expositoras das áreas de equipamentos, laboratórios, rações, certificadoras, logística, agroindústrias produtoras e exportadoras, entre outras, que estarão presentes na maior exposição comercial do setor avícola em 2013.
O painel “Regulatórios de Insumos para Rações”, coorganizado pelo Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações) e Colégio Brasileiro de Nutrição animal (CBMA), terá a moderação do presidente da International Feed Industry Federation (IFIF), Mário Sérgio Cutait. Os avanços na implementação da legislação sobre o tema e as regulações nos principais países produtores e importadores de produtos avícolas serão debatidos por Maria Angélica Ribeiro de Oliveira, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), e Flávia Ferreira de Castro, da FeedLatina, do Uruguai.
Martinus Nagtzaam, da DG/Sanco, da Bélgica, acompanhado de Marcelo Oliveira, coordenador da Comissão Técnica de Registros do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (SINDAN), vão abordar, respectivamente, a legislação sobre autorização para produção, marketing e uso de produtos veterinários na União Europeia e as questões sobre o registro de produtos veterinários no Brasil, durante painel moderado por Milson da Silva Pereira, diretor executivo do SINDAN, que junto com a Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (ALANAC) e Associação Brasileira da Indústria Farmoquímica (ABIQUIF), coorganizou esse debate.
Segundo o diretor da UBABEF e coordenador da programação do SIAV, Ariel Mendes, os painéis oferecerão a possibilidade de se ter o posicionamento dos importadores representados pela União Europeia e América Latina, e do Brasil, o maior exportador de carne de frango do mundo, principalmente, com relação à legislação que rege o uso de antimicrobianos. “O tema é sensível, já que alguns países usam como argumento a utilização desses medicamentos, usados na prevenção e no controle de doenças, como barreira técnica para as exportações”, salienta Ariel. “Será ainda uma oportunidade para discutirmos as mudanças previstas na legislação brasileira, que autorizou o uso de medicamentos genéricos na avicultura, o que merece uma ampla discussão por parte de todos os elos da cadeia produtiva, para que os julgamentos em torno do tema se norteiem por argumentos científicos”, conclui Ariel.
